CELAC defende inclusão social dos portadores de deficiência

Editado por Juan Leandro
2013-09-26 14:02:55

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Sept 26, -- Um dos temas abordados nos debates do atual período de sessões da Assembleia Geral da ONU é a inclusão social dos portadores de deficiência, uma área em que Cuba e as demais nações membros da ALBA, Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, têm muito a mostrar.

Cuba exerce a Presidência pro tempore da CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos. Em nome do bloco, tem reiterado o compromisso de estabelecer na região políticas que beneficiem essas pessoas, que em geral são vítimas de discriminação e isolamento.

Estima-se que 12% da população da América Latina e o Caribe seja portadora de algum tipo de deficiência física ou mental. Isso equivale a 66 milhões de pessoas. Nesse contexto, Cuba, como fundadora da ALBA, tem prestado sua colaboração solidária no marco de projetos de integração, a partir de sua experiência e dos avanços registrados nessa esfera no país.

A atenção aos portadores de deficiência é uma das prioridades em Cuba, que faz parte da Rede Latino-americana de Organizações Não-governamentais sobre o assunto, que envolve também as famílias. Destaque para as escolas de ensino especial abertas em todo o território nacional.

A política solidária do governo cubano facilitou a realização de pesquisas no seio da população no Equador, Bolívia, Nicarágua, Venezuela, Dominica, Antigua e Barbuda, e São Vicente e Granadinas. Daí surgiram as missões sociais “Manuela Espejo”, no Equador, “Moto Méndez”, na Bolívia, e “Voz com Todos”, na Nicarágua, que permitiram melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e favorecer sua inclusão na sociedade. Os planos incluem ajuda médica e financeira.

Os estudos sobre essa questão realizados no marco da ALBA despertam a admiração e o interesse de organismos internacionais e de outras nações que não integram esse bloco regional. Estima-se que em breve países membros da CELAC adotarão políticas semelhantes. Nesse caso está o Peru, que aproveitou a experiência do governo equatoriano.

Hoje, Cuba colabora com o Uruguai nessa área. Lá, especialistas cubanos contribuem à fabricação de próteses destinadas a cidadãos de baixa renda. Os aparelhos são entregues de maneira gratuita, apesar do alto preço no mercado internacional.

Levar esperança aos seres humanos portadores de deficiência, em geral vítimas da exclusão social e esquecidos pelos governos neoliberais, é uma das prioridades de Cuba como presidente pro tempore da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.

(M.J. Arce, 26 de setembro)



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