Não há tempo para lamentos

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2017-09-12 14:55:07

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Após a passagem do devastador furacão Irma, Cuba mergulhou na tarefa de reconstruir o que o furacão destruiu ao longo do país. Será um esforço colossal das autoridades, organizações políticas, sociais e trabalhistas, assim como de toda a cidadania que foi convocada a participar desta tarefa.

O presidente Raúl Castro enviou mensagem aos cubanos, em que assinala: “ninguém se engane, a tarefa que temos pela frente é imensa, mas com um povo como o nosso vamos ganhar a batalha mais importante: a recuperação”.

Na segunda-feira foi estabelecida no país a fase de recuperação. De momento, estão calculando os destroços provocados pelo furacão, que durante mais de 72 horas castigou o arquipélago cubano, em ocasiões com ventos superiores a 250 quilômetros por hora.

Sabe-se desde já que sofreu severos danos uma boa parte da infraestrutura do turismo situada na costa norte do país, estamos falando concretamente nas ilhotas de Camaguey e Villa, e a praia de Varadero, que foram impactados diretamente pelo evento da natureza.

Não obstante, o chefe de Estado cubano assegurou que todo o mal feito pelo furacão será restaurado e consertado antes do começo da próxima temporada de turismo; “Contamos para isso com os recursos humanos e materiais requeridos, porquanto constituem uma das principais fontes de receitas da economia nacional”, disse Raúl em sua mensagem.

A Revolução cubana – garantiu - não deixará ninguém desamparado. Desde o primeiro instante, se começaram a tomar as medidas necessárias para que nenhuma família fosse abandonada à mercê de seu destino.

O presidente cubano finalizou sua mensagem afirmando: “enfrentemos a recuperação com o exemplo do comandante em chefe da Revolução Cuba Fidel Castro Ruz, que, com sua permanente fé na vitória e ferrenha vontade nos ensinou que não existem impossíveis. Nestas horas difíceis, seu legado nos fortalece e nos une”.

Cuba enfrenta esta tarefa com firmeza, com a certeza de dar a volta por cima, apesar do bloqueio econômico, comercial e financeiro ao que está submetido pela principal potência mundial: Estados Unidos, há mais de cinco décadas.

Este cerco, qualificado como o genocídio mais longo da história, é o principal obstáculo para o desenvolvimento da economia de Cuba, e a cada ano é condenado pela comunidade internacional na Assembleia Geral da ONU.

Ontem, começou na cidade de Washington, capital dos EUA, a Jornada contra o Bloqueio 2017, terceira de seu tipo que amigos da Revolução Cubana realizam para conscientizar o que significa esta agressão e a necessidade de pôr fim imediatamente.

O caso é que, com ou sem bloqueio, embora fosse melhor sem ele, Cuba começou a missão heroica de reconstruir o que furacão Irma destruiu, sem tempo para lamentos e com a confiança completa na força de um povo unido que suportou adversidades múltiplas sem ceder em seus princípios e suas ideias.(Guillermo Alvarado)



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