Havana se recupera e propulsa obras de grande impacto social

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-03-12 11:24:32

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Por Maria Josefina Arce

Os críticos da Revolução cubana pensaram que o trabalho de recuperação após a passagem do devastador tornado por Havana no mês de janeiro era mera propaganda às vésperas do referendo constitucional de 24 de fevereiro. O tempo, todavia, se encarregou de mostrar mais uma vez que o processo revolucionário cubano não deixa ninguém desprotegido e trabalha para o bem-estar de todos, sem reparar em datas.

O presidente cubano Miguel Días Canel deixou claro que o trabalho não pararia e continuaria naturalmente depois de 24 de fevereiro até recuperar o perdido deixando mais bonitas as áreas restauradas.

A capital cubana fervilha. Homens e mulheres estão mergulhados na construção e conserto de moradias, um dos setores mais afetados pelo evento da natureza.

Participam não só os danificados, mas também quatro mil operários da construção de diferentes organismos e as autoridades estão sempre presentes nas obras para checar o avanço das mesmas.

Diaz Canel insistiu na necessidade de checar o que está sendo feito e o que falta, todos os problemas, sem exceção terão de ser resolvidos.

Até agora, 60 por cento das perto de oito mil moradias já foram consertadas e se espera terminar, neste mês, mais de 200 casas.

O presidente cubano e ministros se reuniram para analisar o estado da recuperação e se reiterou que tudo foi feito à base do princípio de boa qualidade, os imóveis reconstruídos ou reparados devem ficar em melhor estado construtivo do que antes do tornado.

Trabalha-se na recuperação do funcionamento total das instituições de saúde, educação e outras que ainda precisam de conserto.

Ao mesmo tempo, são propulsadas obras em Havana pensando nos 500 anos de fundação da capital, em novembro deste ano, para que a cidade seja mais bela e funcional. A linha do aqueduto Palatino-Prado-Malecón é uma das que destaca por seu grande impacto social.

O projeto abrange mais de nove quilômetros e quando estiver pronto beneficiará inúmeras famílias do município de Velha Havana, que recebe águas com baixa pressão, serviço descontínuo e insuficiente.

A obra estará pronta no mês de setembro para o bem de 91 mil moradores da capital possibilitando, também, uma gestão mais racional do precioso líquido.

Em meio a um intenso trabalho, compromisso e solidariedade de todos os cubanos, Havana se ergue, recupera o perdido, e propulsa outras obras para elevar o bem-estar de seus cidadãos, o melhor presente pelos seus 500 anos de fundação.



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