Cuba e El Salvados unidos na formosa tarefa de alfabetizar

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-04-01 10:56:15

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Por Maria Josefina Arce

“Vocês jogam uma semente, e nossa pátria colhe o fruto do bem-estar e da felicidade”, afirmou o presidente salvadorenho Salvador Sánchez Cerén, ao realçar o trabalho dos educadores cubanos naquele pequeno país da América Central.

Aliás, não só o governo tem alta consideração pela assistência educativa de Cuba, mas também a população salvadorenha porque permitiu avançar na luta contra o analfabetismo.

Cuba se incorpora ao Programa Nacional de Alfabetização por meio do Convênio Básico de Cooperação Técnica, Científica e Tecnologia assinado em 2010. Desde então vários grupos de professores cubanos vêm prestando assessoramento técnico e pedagógico a seus colegas salvadorenhos.

A participação da juventude salvadorenha tem sido muito ativa. Milhares se deslocaram a diferentes municípios do país para apoiar a campanha implementada pela governista Frente Farabundo Marti.

A implementação do método cubano Yo Si Puedo, que surge por iniciativa do líder histórico da Revolução cubana Fidel Castrp, fez com que inúmeros salvadorenhos aprendessem a ler e escrever. E, a partir desse momento, melhoraram suas condições de vida.

Adequado às especificidades de cada nação onde foi utilizado, o programa cubano é reconhecido em nível mundial por ser eficaz e econômico.

Em El Salvador, como em outros países, fez a diferença: 134 dos 262 municípios do país já foram declarados Territórios Livres de Analfabetismo, um flagelo que antes de a Frente ter chegado ao governo, em 2009, era de 17 por cento.

Para o presidente Sánchez Cerén, a vida de muitos salvadorenhos mudou muito graças ao programa de alfabetização. “Estava convencido de que era uma tarefa viável e inadiável se a gente quisesse construir um país novo”, sentenciou Sánchez.

Um povo alfabetizado é a base sólida do desenvolvimento, melhora a qualidade de vida das famílias, ajuda a reduzir a pobreza e, antes de tudo, é um ato que dignifica o ser humano, realçou o presidente salvadorenho.

Salvadorenhos e cubanos unidos tornaram realidade que pessoas que não sabiam escrever seus próprios nomes ou os de seus filhos pudessem fazê-lo e se sentissem felizes e dignas.

Os dois povos juntos forjaram uma verdadeira história de solidariedade, não mediram esforços e dedicação para devolver a muitos a confiança e a esperança de viver uma vida melhor.

Sem dúvida, a tarefa foi árdua, porquanto os governos da direitista ARENA – Aliança Republicana Nacionalista – prometeram muito e quase nada fizeram pelos famintos e analfabetos do pequeno país da América Central.

Falta muito caminho para percorrer, por isso em El Salvador a Frente Farabundo Marti não esmorece na batalha contra o analfabetismo e graças à inestimável ajuda de Cuba – afirma – neste mês de abril outros dez municípios se somarão aos que já exibem orgulhosos que seus moradores sabem ler e escrever.



Comentários


Deixe um comentário
Todos os campos são requeridos
Não será publicado
captcha challenge
up