Foro de São Paulo: em defesa da soberania latino-americana

Editado por Juan Leandro
2015-07-30 15:41:36

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A América Latina vive hoje momentos difíceis. A oligarquia desenvolve toda uma estratégia desestabilizadora contra os governos progressistas de várias nações como o Equador, El Salvador, a Venezuela e a Bolívia. A táctica vai encaminhada a restaurar o neoliberalismo no continente.

O XXI Foro de São Paulo, que sessiona no México tem uma especial significação por sua enérgica e seria crítica contra o neoliberalismo. Este mecanismo reúne partidos e organizações de esquerda da região. O novo encontro tem como objetivo planejar ações contra as campanhas desestabilizadoras e defender os avanços socioeconômicos desses países.

Para enfrentar as tentativas golpistas da direita latino-americana, apoiada pelos Estados Unidos, é necessário aprofundar a integração e a solidariedade da região. Por este motivo o encontro tem significado especial no atual contexto político e social que vive a América Latina.

Protestos violentos e uma guerra econômica como a que acontece na Venezuela contra a Revolução Bolivariana são algumas das ações que a oligarquia realiza para entravar os governos empreendedores da América Latina.

Criado há 25 anos pela iniciativa do então presidente do Brasil, Luís Inácio Lula Da Silva, o Foro é um espaço idôneo para unir forças e enfrentar as tendências desestabilizadoras.

Perante este panorama, os participantes no encontro insistem em enraizar as mudanças registradas no continente e impulsionar um desenvolvimento econômico real para alcançar a justiça social.

Décadas de política neoliberal só pioraram as diferenças entre os ricos e os pobres. Igualmente fizeram da fome e da miséria uma constante para os povos latino-americanos e caribenhos.

O Foro é um bastião que defende os direitos dos povos da América desde o Rio Brave até a Patagônia. Desde sua fundação os acompanha em seu empenho de alcançar uma sociedade mais justa e equitativa. Hoje, no México, os países reunidos novamente procuram encontrar a melhor maneira de se defender contra a direita, que segue obedientemente as ordens dos Estados Unidos, que pretende recuperar o seu antigo quintal.

(M.J. Arce – 30 de julho)

 

 

 

 



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