Bomba no tênis: Sharapova admite positivo no antidoping

Editado por Yusvel Ibáñes Salas
2016-03-08 13:05:24

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Havana, 8 de março (RHC).- A tenista russa Maria Sharapova, 28 anos, admitiu ter consumido a substância meldonium, pela qual deu positivo num teste no recente Torneio Aberto da Austrália. Sharapova, que acumula 35 troféus em sua carreira, disse que não percebeu que esse elemento tinha entrado na lista negra da Agência Mundial Antidoping em primeiro de janeiro deste ano.

“Cometi um erro enorme”, confessou ao revelar que não abriu a carta enviada pela entidade na qual anunciava a modificação nas regras. O meldonium influi no metabolismo energético e melhora a capacidade e resistência do corpo, além de acelerar a recuperação após esforços físicos.

“Me sentia doente com frequência e apresentava um déficit de magnésio. Tinha antecedentes de diabetes na família e alguns sintomas. Esse foi um dos medicamentos que me receitaram”, afirmou a tenista ao lembrar que até janeiro esse produto estava liberado. “Não quero terminar minha carreira dessa maneira. Espero que me deem uma nova oportunidade”, apontou a ex-líder do ranking mundial no tênis feminino.

Sharapova não é uma exceção quanto à dopagem no tênis profissional. Já houve casos notáveis, como a da suíça Martina Hingis, os norte-americanos John McEnroe e Andre Agassi, o sueco Mats Wilander e os argentinos Mariano Puerta e Guillermo Cañas, entre outros.

Em Moscou, o ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, advertiu que além de Sharapova, mais esportistas desse país darão positivo de meldonium, uma substância que só foi proibida a partir de janeiro passado. “Investigaremos caso por caso. Há seis meses alertamos todas as federações de que o medicamento tinha sido incluído na lista dos proibidos”, indicou o ministro russo.

Por sua vez, o presidente da WTA, Associação Feminina de Tênis, Steve Simons, disse que a entidade apoiará as decisões que a serem tomadas pela Agência Mundial Antidoping no caso de Sharapova. “Cada jogadora é responsável do que está metendo no seu corpo, e de saber se está permitido”, apontou Simon.



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