Havana, 1º de novembro (RHC).- Ao inaugurar a 34ª Feira Internacional de Havana, na capital cubana, o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, destacou a estratégia do país de diversificar suas relações comerciais no exterior e a disposição de cumprir seus compromissos apesar da conjuntura atual de restrições financeiras.

No evento, considerado o maior do seu tipo em Cuba, estão representadas empresas de 73 países. Malmierca falou que o número crescente de participantes – nove nações mais que na edição do ano passado – mostra o reconhecimento às oportunidades de negócios existentes no mercado cubano a partir das perspectivas da economia e o rechaço mundial ao bloqueio imposto pelos EUA, ainda vigente. Essa política hostil é o principal empecilho para a normalização das relações bilaterais, apontou.

Ontem, foi apresentado o pavilhão da Rússia com ofertas de vários setores. Estava presente o vice-ministro de Indústria dessa nação, Yordi Kalamano, que viajou a Havana para assistir à Feira Internacional. Na cerimônia, o ministro cubano de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, referiu-se às transformações no modelo econômico e social.

“Cuba prossegue a atualização do seu modelo econômico a um ritmo definido de maneira soberana, forjando o consenso e a unidade dos cubanos na construção do socialismo, e ratifica a propriedade social sobre os meios fundamentais de produção, reconhece o papel de outras formas de gestão não estatal e reafirma o planejamento como instrumento indispensável na direção da economia, sem negar a existência do mercado”, apontou o ministro.