Presidente cubano chama à unidade do povo ante política hostil dos EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-07-26 12:04:24

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Havana, 26 de julho (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, chamou à unidade do povo para enfrentar a política hostil dos EUA, cujo propósito é asfixiar e destruir o processo revolucionário e socialista em curso no país.

Falando no ato central pelo 26 de Julho, Dia da Rebeldia Nacional, realizado hoje de manhã na cidade de Bayamo, Díaz-Canel disse que é preciso fortalecer a espiritualidade das pessoas, o civismo, a decência, a solidariedade, a disciplina social e o senso do serviço público. E referiu-se ao assédio dos EUA contra as operações comerciais e financeiras do país nos últimos anos.

“Hoje denuncio ante o povo de Cuba e o mundo que a administração dos EUA começou a agir com maior agressividade para impedir a chegada de combustível a Cuba”, indicou o chefe de Estado. Explicou que através de medidas extraterritoriais de bloqueio, Washington trata por todos os meios de impedir a chegada a portos cubanos de navios tanque, ameaçando os governos, companhias de navegação e empresas de seguro marítimo.

Afirmou que o plano genocida tem como objetivo afetar mais ainda a qualidade de vida da população cubana, seu progresso e até suas esperanças, e paralelamente acusar o governo de ser ineficaz. Assim, tratam de provocar uma explosão social.

Em seu discurso, Díaz-Canel destacou a importância da ação liderada em 1953 pelo líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro. Nessa data, foram atacados os quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes para iniciar a luta armada contra a então ditadura de Fulgencio Batista.

O mandatário ressaltou o legado da chamada Geração do Centenário, protagonista daquela façanha, na formação das atuais e futuras gerações. Exortou a pensar como país para encaminhar o desenvolvimento econômico e social da nação ante o império mais potente da história, que foca seus esforços na erradicação, também, da Revolução Bolivariana na Venezuela.

Díaz-Canel agradeceu a oportunidade que lhe deram as gerações históricas da Revolução de proferir o discurso central do Dia da Rebeldia Nacional. No ato estava presente Raúl Castro, primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.



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