Presidente cubano agradece à China seus laços com a América Latina

Editado por Juan Leandro
2014-07-18 15:34:22

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Havana, 18 de julho (RHC).- O presidente cubano, Raúl Castro, agradeceu o empenho da China para consolidar seus laços com a América Latina e o Caribe e por acompanhar os esforços de desenvolvimento na região. Raúl falou no encontro da CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, com a China, realizado na quinta-feira no Brasil.

“A ampliação das nossas relações nos permitirá estabelecer um diálogo bilateral sistemático em torno dos principais problemas internacionais, defender os interesses do Sul e avançar em ambiciosos projetos de cooperação, comércio, investimentos e relações financeiras, com um forte componente de ciência, tecnologia e inovação, e colocando ênfase na formação de recursos humanos”, apontou o presidente cubano, que se referiu também à cúpula do BRICS.

“A Declaração de Fortaleza, adotada na recente cúpula do grupo integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é transcendental para todos nós”, indicou Raúl Castro. “Saudamos seu compromisso com uma ordem internacional justa e equitativa, baseada na Carta das Nações Unidas, bem como sua decisão de fomentar a colaboração, a solidariedade, o multilateralismo, a paz, a segurança, o progresso econômico e social e o desenvolvimento sustentável, centrado na erradicação da pobreza”, afirmou o chefe de Estado cubano na reunião entre representantes da CELAC e a China.

“Os países da América Latina e o Caribe, que contamos com uma proporção importante das reservas minerais, a segunda reserva petroleira e um terço das reservas mundiais de água doce, temos o desafio de trabalhar pela industrialização de nossos recursos naturais e agrícolas, de incrementar e diversificar as exportações, principalmente de bens com maior valor agregado, e de alcançar uma balança comercial mais equilibrada, e nisso os laços com a China podem ter um papel importante”, sublinhou Raúl Castro.

Em Brasília, o presidente cubano se reuniu de maneira bilateral com seus homólogos da Bolívia, Evo Morales, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.



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