Cuba colabora na atenção primária de saúde no Equador

Editado por Juan Leandro
2014-08-19 14:52:22

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A recente incorporação de 200 colaboradores médicos cubanos ao sistema de atendimento primário de saúde no Equador contribui à melhoria desse serviço em comunidades carentes e zonas afastadas com escassa cobertura desse serviço.

Recentemente, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que o país precisa desenvolver o talento humano, como fez Cuba dando prioridade ao sistema de ensino nas últimas décadas.

Correa falou que no Equador há capital humano, porém, enquanto se formam os especialistas nas diversas áreas é necessário apelar à ajuda internacional como a que oferece o governo cubano.

Os novos profissionais da saúde que chegam a essa nação sul-americana têm experiência acumulada e são preparados sob a tradição internacionalista.

Hoje, Cuba tem mais de 64 mil colaboradores no exterior, 75% deles no setor da saúde. Eles trabalham em quase 90 países e mais de 80% na América Latina e o Caribe.

Os profissionais cubanos da medicina, inclusos enfermeiras e técnicos, estão preparados para enfrentar doenças que, em alguns casos, não existem nesta nação.

Por outro lado, nas faculdades cubanas são formados jovens estrangeiros. O Equador é um dos países incluído nos programas de intercâmbio na esfera do ensino, que abrangem também as carreiras ligadas à medicina.

Especialistas cubanos contribuíram no projeto levado adiante pelo governo equatoriano para diagnosticar no seio da população as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física ou mental. O propósito foi dar atenção especializada e encaminhá-las para facilitar sua inclusão plena na sociedade.

Outro aspecto importante foi a Missão Milagre, auspiciada por Cuba e Venezuela, cujo propósito tem sido dar atendimento oftalmológico gratuito a pessoas de baixa renda com problemas na vista. Quase 140 mil cidadãos do Equador têm sido beneficiados com o programa humanitário nos três centros de saúde habilitados.

Há poucos dias, o presidente Correa falou que Cuba é o país que oferece maior cooperação internacional no mundo levando em conta o tamanho de sua economia.

No caso do Equador, os médicos exercem também uma função docente, ao preparar colegas desse país para que possam assumir os projetos de saúde no futuro, incluso no manejo e manutenção dos equipamentos de alta tecnologia.

As autoridades equatorianas consideram que até 2017 estarão formados os 5.000 médicos comunitários necessários para empreender essas tarefas com recursos humanos próprios.

(R. Morejón, 19 de agosto)


 



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