Nas redes sociais, muitas pessoas, incluindo políticos, encontraram um meio para fabricar, elogiar, amplificar ou compartilhar conceitos, notícias e especulações, muitas vezes baseadas em falsidades. É preciso estar bem informados para separar a verdade da mentira.
Políticos, empresários e outras figuras públicas lançam suas fanfarrices, como aconteceu com o estadista que, na ONU, afirmou ter dissipado sete guerras em poucos meses, um feito — como ele descreveu — que a ONU se absteve de elogiar.
Esse mesmo presidente disse meses atrás que imigrantes haitianos na cidade de Springfield estavam comendo animais de estimação de seus habitantes e, há alguns dias, apontou que tomar comprimidos de paracetamol durante a gravidez poderia causar autismo.
YouTubers, influenciadores ou simples participantes de talk shows também publicam em suas redes sociais qualquer ideia, baseada em fatos pouco verossímeis, ou simplesmente bobagens que depois são compartilhadas por apoiadores ou pessoas indolentes.
Ainda existem ímpios, incautos ou apoiadores de violadores de direitos humanos que compartilham nas redes sociais declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a inexistência de genocídio em Gaza.
Ele faz isso para justificar a ocupação e o extermínio da faixa costeira e cobrir – como se fosse possível – o rosto dos que vivem na Casa Branca, aliados solícitos do regime sionista.
Assim, na ONU, ouvimos o mesmo presidente, que falou nos animais de estimação de Springfield, negar as mudanças climáticas.
Os fanáticos infelizes, maliciosos e mal informados repetem essas bazófias em tempos turbulentos, quando as notícias falsas se espalham forçando muitos a viver na defensiva, tentando neutralizá-las. Notícias não verificadas, sem fundamento, em formato de rumores ou boatos, viralizam nas redes sociais.
Servem para alimentar a desinformação. Esta última tem contornos mais específicos, segundo especialistas, pois busca distorcer a realidade por meio de conteúdo manipulado e minar a estabilidade dos Estados e suas instituições, sem necessidade de notícias falsas.
Portanto, devemos estar preparados para detectar misturas de verdade e ficção, ou simplesmente invenções, pilares de discursos que manipulam emoções e criam confusão.