Casa TodosNacionalCuba reafirma sua irmandade revolucionária com Venezuela em ato de solidariedade

Cuba reafirma sua irmandade revolucionária com Venezuela em ato de solidariedade

por Irene Fait
Acto de solidaridad en respaldo a Venezuela

O povo cubano, liderado pela máxima direção do país, condenou na sexta-feira mais uma vez as ações intervencionistas do governo dos Estados Unidos contra a Venezuela, em ato de solidariedade em apoio à causa bolivariana.

A cerimônia contou com a presença do Presidente da República Miguel Díaz-Canel, o primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz, e representantes das principais organizações de massa, lideranças juvenis, membros das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), do ministério do Interior (MININT) e do corpo diplomático credenciado na Ilha.

Como expressão da irmandade cultural entre ambas as nações, alunos da Escola Nicolás Guillén interpretaram o tradicional Joropo venezuelano, enquanto universitários cubanos ofereceram uma emocionante interpretação do poema “Pai Nosso Latino-Americano”, símbolo da espiritualidade revolucionária de nossos povos.

Em tempos de ameaça da barbárie, unimo-nos para reafirmar que a Venezuela não está sozinha, que sua luta é a nossa luta, que sua resistência é o nosso orgulho e que a vitória será um testemunho para os países que acreditam na verdade e na justiça.

A delegação venezuelana foi comandada por Pedro Infante Aparicio, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, que transmitiu uma mensagem de agradecimento do Presidente Nicolás Maduro Moros.

E reafirmou que ambas são nações de paz, com povos e governos vítimas da supremacia dos EUA. “Desta tribuna nos unimos ao apelo pela cessação das acusações de xenofobia e perseguição contra venezuelanos e outros migrantes”, acrescentou.

“Continuaremos promovendo a unidade e a integração latino-americana e caribenha porque não somos seu quintal; somos repúblicas soberanas e independentes, dispostas a dar a vida em defesa de nossos povos, se necessário.”

Da tribuna, foi denunciada a campanha xenófoba promovida por setores reacionários dos Estados Unidos, como o senador Marco Rubio, que buscam estigmatizar os latino-americanos, especialmente os venezuelanos, associando-os injustamente ao narcotráfico. Fizeram chamada urgente para impedir qualquer agressão à República Bolivariana da Venezuela.

Em um contexto internacional marcado pela hipocrisia das potências ocidentais, foi criticada a dupla moral de Washington, que promove guerras na Ucrânia enquanto impõe falsos acordos de paz no Oriente Médio para subjugar o povo palestino.

Nesse contexto, foi reafirmada a visão da “Pátria Grande” sonhada por Bolívar e Martí e defendida por Fidel e Chávez. Cuba se ergue como uma trincheira de moralidade e dignidade, demonstrando que é possível construir o socialismo com justiça, cultura e soberania. Mais de 50.000 havaneses se reuniram representando todo o povo cubano, reafirmando seu compromisso com a causa latino-americana e o internacionalismo revolucionário.

O presidente cubano entregou a Pedro Infante Aparicio uma representação dos livros com assinaturas coletadas pelos cubanos em apoio ao povo venezuelano, totalizando 4.388.759 assinaturas.

O encontro, realizado em frente à estátua equestre do Libertador Simón Bolívar, localizada no bairro de Vedado, na capital, expressou os sentimentos de toda uma nação diante de atos que violam o direito à soberania de seus povos.

“Hoje, não defendemos apenas o direito à autodeterminação, mas também a dignidade da América”, afirmou Roberto Morales, secretário de organização do Comitê Central do Partido, ao discursar no evento.

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