Os Estados da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) decidiram suspender o governo de extrema direita que será instalado na Bolívia, porque sua conduta antibolivariana, antilatino-americana, pró-imperialista e colonialista não é compatível com os princípios do bloco de integração.
ALBA-TCP declarou que esta suspensão “não afeta os laços permanentes, afetuosos e solidários que mantemos com o povo boliviano, com quem continuaremos trabalhando e acompanhando em seu desenvolvimento e bem-estar”.
O texto afirma que as declarações públicas emitidas contra Cuba, Venezuela e Nicarágua pelo governo de extrema direita “são totalmente inaceitáveis”, pois desconsideram os princípios de respeito, soberania e cooperação que sustentam a integração dos povos da Nossa América e os valores fundadores da Aliança.
Os países da ALBA-TCP expressaram que acompanharam o povo boliviano desde sua integração, contribuindo para conquistas históricas em educação, saúde e desenvolvimento econômico.
Nesse sentido, destacaram a conquista de mais de um milhão de pessoas alfabetizadas por meio de programas de educação popular; mais de três milhões de bolivianos atendidos pela Missão Milagre e outros programas de saúde; e investimentos significativos em diversos setores da economia.
Além disso, destacaram “uma destacada presença internacional” em defesa dos princípios bolivarianos e da unidade latino-americana.
Ressaltaram que, graças a esta Aliança, “a voz do povo boliviano ressoou fortemente em Nossa América e em todo o mundo”.
O bloco de integração reafirmou seu compromisso de continuar trabalhando ao lado do povo boliviano, defendendo seus direitos, seu desenvolvimento social e econômico e garantindo que a Aliança continue sendo um espaço de solidariedade, cooperação e justiça.
A medida de suspensão permanecerá em vigor enquanto se evaluam as condições políticas na Bolívia “com o objetivo de proteger os princípios fundadores da ALBA-TCP e garantir que a organização continue sendo um instrumento de unidade, soberania e justiça social para todos os povos de Nossa América”.
(Fonte: Prensa Latina)
