Casa TodosEditorialJamaica conta com médicos cubanos em meio à devastação causada por Melissa

Jamaica conta com médicos cubanos em meio à devastação causada por Melissa

por Roberto Morejón
Cuba médicos

Em meio à devastação causada pelo furacão Melissa, Jamaica precisa de assistência internacional, mas já conta com a presença de profissionais de saúde cubanos.

Mais de 70% dos consumidores naquela ilha do Caribe ainda têm energia elétrica e e umas 100 estradas permanecem obstruídas. Felizmente, já começaram a chegar as primeiras remessas de socorro a Kingston, a capital, incluindo a da Venezuela.

No âmbito nacional, o governo e as Forças de Defesa estão tentando quantificar os danos e verificar se aumentou o número de mortos, inicialmente tido como 28; o trabalho, porém, se dificulta porque o furacão de categoria 5 deixou comunidades isoladas e devastadas.

Ventos de até 298 quilômetros por hora destruíram casas e instalações públicas, enquanto dezenas de milhares de pescadores e agricultores perderam suprimentos e plantações.

Nessa situação extremamente adversa, os jamaicanos estão se beneficiando dos serviços de centenas de colaboradores cubanos que, por meio de um acordo entre os respectivos governos, estão realizando sua missão, reconhecida pelas autoridades.

Autoridades do ministério da Saúde e Bem-Estar da Jamaica enviaram mensagens de agradecimento ao chefe da brigada médica cubana lá destacada ressaltando a atitude dos profissionais cubanos que permaneceram em seus postos durante a passagem do furacão Melissa.

Muitos tiveram que trabalhar sem eletricidade e água potável, o que afirma seu compromisso com a população local. De fato, é um feito notável, especialmente às vésperas de 2026, quando se comemorará o 50º aniversário do início desse tipo de cooperação.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, visitou a Jamaica em março passado e lançou mão de mentiras ao alegar que os médicos cubanos são vítimas de tráfico de pessoas.

Rubio, que tenta chantagear nações que têm acordos de saúde com Havana, ameaçou não conceder vistos às autoridades locais e suas famílias caso não expulsassem os cooperantes cubanos.

O primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, enfatizou na ocasião a inestimável assistência prestada por esses médicos, dada a escassez de profissionais de saúde no país, e observou que sua presença estava em conformidade com os acordos internacionais.

O apoio ao qual o primeiro-ministro Holness se referiu naquele momento acaba de ser reafirmado na passagem do devastador furacão Melissa pela Jamaica.

 

 

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