A promulgação da Lei de Comandos das Organizações de Defesa Integral da Nação marca uma nova etapa na defesa da Revolução Bolivariana da Venezuela, consolidando ainda mais a fusão popular, militar e policial.
Essa estratégia de defesa foi aprovada na terça-feira, em segunda leitura, por maioria qualificada na Assembleia Nacional (Parlamento), e poucas horas depois o presidente Nicolás Maduro a sancionou no Palácio de Miraflores, sede do governo, para que pudesse ser implementada imediatamente.
A lei, composta por 22 artigos, representa um avanço no desenvolvimento da doutrina militar, sintetizando a rica história de lutas do povo venezuelano – “Bolivariana e Zamorana”, como afirmou Maduro – e institucionalizando de forma contundente a “corresponsabilidade para a Defesa da Nação”.
Em reunião com a Junta de Direção do Parlamento e os membros da Comissão de Defesa e da Comissão de Política Interna, o presidente anunciou que todas as estruturas seriam ativadas a partir de quarta-feira. “Todos os Comandos de Defesa Integral devem ser ativados ao amanhecer”, ordenou o Comandante das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).
Essas estruturas reúnem todas as instituições públicas do Estado venezuelano nos níveis nacional, estadual e municipal, a FANB e o Poder Popular, com o objetivo de fortalecer a paz, a democracia e a defesa integral da nação, além de garantir a unidade de comando e a coordenação entre os diferentes níveis.
“Diante da máxima pressão, exigimos o máximo preparo de toda a sociedade e do país em perfeita fusão popular, militar e policial”, afirmou o presidente.
Nada nem ninguém deve tentar perturbar a paz e a tranquilidade desta terra e deste povo, que é pacífico, mas que “demonstrou ao longo da história ser um povo guerreiro, capaz de tudo”, enfatizou.
“Reforçamos a capacidade e o preparo das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas em termos concretos para qualquer cenário”, declarou Maduro.
Com informações da Prensa Latina
