A visita oficial de Alena Douhan, Relatora Especial da ONU sobre o impacto negativo de medidas coercitivas unilaterais no gozo dos direitos humanos, a Cuba, está sendo marcada por agenda repleta de trabalhos.
Ela chegou a Havana na terça-feira e logo se reuniu com o vice-ministro das Relações Exteriores cubano, Carlos Fernández de Cossío, para discutir o bloqueio e seu arcabouço legal, bem como as medidas de endurecimento dessa política.
Mais tarde, na Assembleia Nacional do Poder Popular, manteve reunião de cortesia com autoridades, seguida de discussões com líderes do Banco Central de Cuba e do ministério da Fazenda e Preços sobre o impacto do bloqueio no setor bancário e financeiro.
A especialista também se reuniu com autoridades dos ministérios do Comércio Interno, da Indústria Alimentar e da Agricultura, onde abordaram os efeitos do bloqueio na cesta básica subsidiada, no comércio interno e na indústria alimentícia. Concluiu sua agenda no ministério da Cultura, onde se informou sobre o impacto do bloqueio nesse setor.
Na relação direta com as diversas esferas da vida no país, Douhan tem a oportunidade de avaliar, em primeira mão, o impacto das medidas restritivas impostas pelo governo dos Estados Unidos a Cuba.
