A Cúpula dos Povos, que reuniu quase 20 mil participantes, terminou no domingo com fortes críticas ao modelo econômico global e propostas que descartam as soluções existentes para a crise climática ao considerá-las falhas.
Na cerimônia de encerramento, porta-vozes do encontro, organizado como parte da COP30, enfatizaram que os processos oficiais de negociação climática estão progredindo lentamente e, em sua opinião, não estão oferecendo soluções estruturais.
Darcy Frigo, membro da comissão política da Cúpula dos Povos, afirmou que a mobilização popular busca pressionar por soluções que se originem “do povo e para o povo”.
O encontro também apresentou uma declaração, elaborada ao longo de dois anos e endossada por 109 organizações e movimentos sociais.
O documento questiona o modelo de produção global, a abordagem atual para a transição energética e a influência das corporações nas decisões de políticas públicas.
A declaração responsabiliza o modelo de produção global por agravar a crise climática e questiona a abordagem dominante para a transição energética.
Fonte: Prensa Latina
