Casa TodosNacionalCuba comemora 50º aniversário da independência de Angola e das relações diplomáticas entre os dois países

Cuba comemora 50º aniversário da independência de Angola e das relações diplomáticas entre os dois países

por Irene Fait

Em cerimônia realizada em Havana, Cuba comemorou o 50º aniversário da independência de Angola e das relações diplomáticas ininterruptas entre os dois países.

O presidente  Miguel Díaz-Canel transmitiu saudações e um caloroso abraço do general de exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, aos membros do corpo diplomático presentes. O evento destacou os pilares dessa relação bilateral: os laços históricos entre o Partido Comunista de Cuba e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o legado de Fidel Castro (1926-2016) e Agostinho Neto (1922-1979) e a amizade sólida entre os dois povos.

A cerimônia contou com a presença do embaixador angolano em Cuba, Carlos Cruz de Lemos Sardinha, membros do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, dirigentes do Partido, do Governo, da União de Jovens Comunistas, de organizações de massa, da Associação de Combatentes da Revolução Cubana, das Forças Armadas Revolucionárias e do Ministério do Interior.

O embaixador angolano expressou sua profunda gratidão a Cuba, à qual se referiu como “o segundo lar” de muitos de seus compatriotas que receberam formação profissional na Ilha.

Destacou o exemplo de solidariedade demonstrado por Cuba com outros povos e mencionou o desenvolvimento alcançado por Angola após a sua independência, enfatizando que o sacrifício do povo cubano não foi em vão. Do lado cubano, o ministro das Forças Armadas Revolucionárias, general do Corpo de Exército Álvaro López Miera, relembrou os momentos cruciais da “Operação Carlota”, a missão militar cubana em apoio a Angola.

López Miera enfatizou que a contribuição cubana não só ajudou a repelir a agressão liderada pelo imperialismo e a preservar a independência de Angola, como também minou os alicerces do apartheid, contribuiu para a independência da Namíbia e abriu caminho para a emancipação de outras nações da África Austral.

Sobre a relação bilateral, o chefe das Forças Armadas Revolucionárias enfatizou:

“Ontem estivemos juntos nas trincheiras. Hoje fortalecemos a nossa irmandade nos hospitais, onde médicos cubanos ajudam a dar à luz crianças angolanas, nas salas de aula onde nossos professores ajudam a moldar o futuro dessa grande nação e no setor da construção.”

Com orgulho destacou que Angola é o país africano onde Cuba tem “a colaboração mais diversificada e extensa”, abrangendo múltiplos setores. Em uma mensagem que define a continuidade do compromisso, López Miera afirmou:

A Operação Carlota não terminou; ela se transformou. O sacrifício daqueles que lutaram permanece vivo em cada projeto de cooperação e expressão de gratidão.”

O evento reafirmou os laços de fraternidade e cooperação forjados no campo de batalha e consolidados nos atuais projetos de desenvolvimento e solidariedade entre Cuba e Angola.

Fonte: Cubadebate

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