O Instituto Pedro Kourí de Medicina Tropical (IPK) divulgou a versão 1.2 do Protocolo Nacional de Manejo e Pesquisa para pacientes com febre de Chikungunya, desenvolvido pelo Ministério da Saúde Pública (MINSAP).
O guia, publicado na página institucional do IPK no Facebook, descreve as fases da doença, da aguda à crônica, e estabelece critérios clínicos para o atendimento em hospitais e unidades de terapia intensiva. Da mesma forma, define casos suspeitos e confirmados e fornece orientações para o diagnóstico diferencial com dengue e zika.
Entre as manifestações mais frequentes estão febre súbita e dor articular intensa, enquanto complicações neurológicas, cardíacas e renais são consideradas de alto risco em idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas.
O protocolo recomenda atendimento multidisciplinar para pacientes gravemente enfermos, com monitoramento rigoroso dos sinais vitais e acompanhamento ambulatorial após a alta para prevenir complicações tardias.
Estabelece diretrizes para o tratamento sintomático em cada fase, com ênfase no controle da dor e na hidratação.
O documento incorpora referências da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, bem como estudos recentes sobre complicações neurológicas e cardiovasculares associadas ao vírus. Com este protocolo, o sistema nacional de saúde reforça seu preparo para o surto que começou em julho em Matanzas e para a presença de casos em diversas províncias, incluindo Havana.
Fonte: Agência Cubana de Notícias.
