Com a presença de dezenas de chefes de Estado e de Governo das economias mais poderosas do mundo, e poucas ausências, a Cúpula de Líderes do G20 começou no sábado na África do Sul.
O governo destacou que o encontro, que se estende até este domingo, 23 de novembro, representa um marco para a diplomacia sul-africana e continental. Sobre a cúpula de líderes do G20, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, reiterou que constitui uma oportunidade histórica para consolidar a voz do Sul Global nos debates econômicos internacionais.
Em reunião com a imprensa, o presidente enfatizou que a nação africana, como anfitriã e presidente pro tempore do fórum, promoverá uma “Declaração dos Líderes” com o objetivo de fomentar o desenvolvimento inclusivo em todo o continente e nos países em desenvolvimento.
Segundo o ministério das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, a cúpula reúne chefes de Estado e de Governo das principais economias do mundo, bem como líderes de organizações internacionais, em um contexto marcado por tensões geopolíticas e desafios globais como as mudanças climáticas, a segurança alimentar e a transformação tecnológica.
Ramaphosa também reafirmou que, entre as prioridades de sua liderança no G20, estão a ação climática, a reforma das instituições financeiras internacionais e o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.
Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu à comunidade internacional maior solidariedade com a África e ações concretas sobre clima e paz durante a cúpula de líderes do G20.
(Fonte: Prensa Latina)
