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Heróis do nosso tempo

por Roberto Morejón
Médicos cubanos en el mundo

O líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro desempenhou um papel decisivo no início da colaboração médica em todo o mundo, considerada uma ação de elevado humanismo, apesar das tentativas dos Estados Unidos de suprimi-la.

Cuba enviou 50 profissionais de saúde para Argélia em 1963, um passo que marcou o início da cooperação médica internacional.

O homem que liderou a insurreição contra a ditadura de Fulgencio Batista também foi pioneiro na criação do Contingente Internacional Henry Reeve, concebido para fornecer assistência imediata às vítimas de desastres em qualquer lugar do mundo.

Em sua conhecida coluna “Reflexões”, Fidel Castro escreveu um artigo no jornal Granma em 2014 intitulado “Os Heróis do Nosso Tempo”, no qual destacou o envio da primeira brigada médica cubana para a África para combater o ebola.

Com a ida desses profissionais para Serra Leoa, escreveu Fidel Castro, concretizou-se um exemplo do qual um país pode se orgulhar.

Quatorze anos antes dessa data, em 20 de agosto de 2005, Fidel Castro tinha discursado na primeira cerimônia de formatura da Escola Latino-Americana de Medicina. Essa instituição de ensino superior havia sido criada por iniciativa do líder histórico da revolução.

Na visão do então presidente cubano, os graduados dessa universidade poderiam aos poucos substituir os médicos que Cuba havia enviado para tratar as vítimas do furacão Mitch na América Central.

Nesse contexto, surgiu a Operação Milagre, também sob a orientação de Fidel Castro e com o apoio entusiástico do líder venezuelano Hugo Chávez.

Por meio dessa operação, mais de 3.330.000 pacientes recuperaram a visão em países da América Latina, gratuitamente.

Sessenta e dois anos após o início da colaboração internacional cubana, centenas de milhares de atos de altruísmo, coragem e expertise profissional foram demonstrados por um total de 605.000 médicos e especialistas que atuaram em 165 países.

Hoje, 24.000 cooperantes cubanos continuam essa prática, apesar da campanha do Departamento de Estado dos EUA para suprimi-la alegando a mentira de que Havana promove o trabalho escravo.

Fidel Castro concebeu essa iniciativa com o objetivo de fornecer assistência médica onde a mesma é inacessível e profissionais experientes têm participado de maneira totalmente voluntária.

 

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