A edição mais recente da Feira Internacional de Havana revitalizou as plataformas de negócios e as facilidades para investir em Cuba, a despeito das difíceis circunstâncias internas.
A realização bem-sucedida de um evento tão significativo como a 41ª Feira mostrou que o país é capaz de operar em um contexto difícil, abalado pela devastadora passagem do furacão Melissa pelo leste cubano.
A feira comercial, uma das mais importantes da região, ocorreu em meio a um fluxo de ajuda encaminhada ao leste do país para auxiliar as vítimas e reparar a infraestrutura destruída.
Dezenas de empresários estiveram presentes na FIHAV 2025, em um momento em que se evidenciam significativas limitações materiais e de serviços, principalmente devido ao endurecimento do bloqueio dos EUA.
Em meio a um cenário tão espinhoso, esta nação caribenha reafirmou seu compromisso com a expansão dos laços econômicos, comerciais e de investimento com o mundo, à luz das reformas anunciadas, concebidas para oferecer um panorama de oportunidades mais competitivo e ágil.
As decisões anunciadas promoverão alianças mais flexíveis e eficientes e buscarão renovar os laços com o capital estrangeiro.
O chefe de Governo, Manuel Marrero, afirmou ter instruído os ministros a atualizarem o mais breve possível as normas vigentes para simplificar os procedimentos e apoiar as flexibilizações anunciadas para o capital estrangeiro.
Cuba reafirma seus planos para superar a crise atual e estabilizar a economia, com a participação ativa de todos os atores nacionais e estrangeiros.
Aos investidores estrangeiros oferece oportunidades para expandir seus negócios em setores como indústria, energia, turismo, finanças, tecnologia e serviços.
Os planos incluem Zonas Econômicas Especiais, sem necessariamente atingir o tamanho da localizada no município de Mariel, no oeste do país, negócios imobiliários e, sobretudo, a produção de alimentos e a economia do conhecimento.
O país busca atrair investimentos estrangeiros e gerar canais de exportação.
Em resumo, Cuba está tomando novas medidas para aumentar a produção nacional e a receita externa, tendo o investimento estrangeiro como componente essencial do desenvolvimento econômico e social.
