China e Cuba comemoraram em Pequim o 65º aniversário de estabelecimento das relações diplomáticas com mensagens de compromisso para fortalecer a amizade e a cooperação em todas as áreas.
O representante especial do governo chinês para assuntos latino-americanos, Qiu Xiaoqi, parabenizou os dois países pelo aniversário e lembrou que a Ilha foi o primeiro país do Hemisfério Ocidental a reconhecer a nova China em 1960.
Observou que, por seis décadas e meia, os dois países mantiveram relações sólidas, apoiaram-se mutuamente em questões de interesse comum e consolidaram uma relação de amigos, camaradas e irmãos.
Ressaltou que, sob a liderança dos presidentes Xi Jinping e Miguel Díaz-Canel, os laços alcançaram novos consensos, incluindo o compromisso com a construção de uma comunidade de destino compartilhado.
O funcionário também indicou que o recente encontro entre os dois presidentes em Pequim forneceu novas direções para expandir a cooperação bilateral e aprimorar a coordenação em fóruns internacionais.
Por sua vez, o embaixador cubano na China, Alberto Blanco, expressou que a amizade entre os dois países resistiu ao teste do tempo, da distância geográfica e de várias gerações, consolidando-se por meio da confiança política mútua.
Enfatizou que os principais líderes de ambas as nações deram prioridade pessoal aos laços, o que permitiu um consenso estratégico para fortalecer as relações em todas as esferas.
Blanco observou que Cuba apoia as iniciativas globais propostas por Xi Jinping, como a Iniciativa de Governança Global, e reiterou sua defesa do multilateralismo e dos princípios da Carta da ONU.
Em 2 de setembro de 1960, diante de mais de um milhão de cubanos, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, instou a cortar relações com o governo de Taiwan para estabelecer laços diplomáticos com a República Popular da China de Mao Zedong.
Em 28 de setembro daquele ano, Cuba se tornou o primeiro país da América Latina e do Caribe a estabelecer tais laços com a nova China, abrindo caminho para as relações entre a China e as demais nações da região.
Fonte: Prensa Latina
