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Havana, 29 de maio (RHC) A Associação de Professores do Chile está preparando uma greve de 48 horas para os dias 4 e 5 de junho, diante da resposta insuficiente do Ministério da Educação a uma lista de seis reivindicações.
A falta de progresso nas negociações com as autoridades aprofunda a insegurança no emprego e a crise no sistema educacional, advertiu o sindicato em comunicado.
Durante a greve, os professores realizarão uma passeata na cidade de Valparaíso e se reunirão em frente ao Congresso Nacional para exigir soluções aos seis pontos da chamada “agenda curta”.
Entre as reivindicações estão a lei da titularidade dos professores, mudanças na carreira profissional, fim da violência em sala de aula, redução da carga horária, fortalecimento do papel do diretor da escola e melhorias na educação pública.
Esta será a segunda mobilização dos educadores, depois da realizada em 15 de maio, que incluiu manifestações em várias cidades e municípios.
Cerca de 40.000 professores marcharam pela Avenida Alameda, da Plaza de la Dignidad até a Plaza de Los Héroes, e passaram em frente ao Palacio de La Moneda, a sede da presidência.
“Estamos aqui para exigir respostas concretas do governo para cada um dos seis pontos da agenda curta”, disse o presidente da Associação de Professores, Mario Aguilar, à Prensa Latina na ocasião.
Explicou que essas são questões que o governo tem a possibilidade de resolver porque não envolvem grandes despesas, mas sim vontade política.
Aguilar advertiu que, se não houvesse respostas para suas demandas, eles passariam para a próxima fase de mobilização. (Fonte: Prensa Latina)