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Havana, 15 de julho (RHC) O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, saudou a reunião de emergência realizada na terça-feira em Caracas pelos governos da Colômbia e da África do Sul para "abordar de forma coordenada e urgente as atrocidades que continuam sendo cometidas contra o povo palestino".
Maduro reiterou sua convocação para uma "grande cúpula mundial pela paz", dada a ineficácia das instituições do sistema de justiça internacional em "fazer cumprir o direito internacional e proteger os povos agredidos". Carta nesses termos assinada por Maduro e distribuída pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, em seu canal do Telegram.
No texto, o chefe de Estado venezuelano descreve os ataques sem fim contra os moradores de Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando Israel lançou ação militar contra o enclave costeiro.
“Essa cúpula deveria estruturar uma proposta de paz justa, eficaz e duradoura, que nasça do povo e não das elites que lucram com a guerra”, enfatizou.
Entre outras condições necessárias para atingir esse objetivo, o presidente venezuelano insistiu no direito da Palestina "de existir, de resistir, de viver em liberdade, com um Estado totalmente soberano e com Jerusalém Oriental como sua capital", conforme consagrado em diversas resoluções adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Não há solução justa sem o fim imediato da ocupação, sem a abolição do regime de apartheid, sem reparação integral pelos danos causados ao longo de décadas", destacou.
“De Caracas, afirmamos com plena convicção: a causa palestina não é uma questão regional ou religiosa. É a linha que separa a justiça da barbárie. É a batalha moral do nosso tempo. Defender a Palestina é defender a própria humanidade. Silenciar sobre a Palestina é trair o espírito de todos os povos que lutaram por sua independência e dignidade", conclui. (Fonte: RT)