Presidente cubano destaca elo entre governo e o setor das ciências

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-06-19 13:24:21

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Havana, 19 de junho (RHC).- O jornal “Granma”, editado em Havana publicou matéria sobre a recente reunião do presidente Miguel Díaz-Canel e o premiê Manuel Marrero com o grupo de cientistas e acadêmicos que apoiam a luta contra a Covid-19 em Cuba, na qual ficou clara a necessidade de transformar o elo do governo com esse setor num estilo de trabalho permanente.

Díaz-Canel referiu-se à próxima realização do primeiro encontro com cientistas e inovadores relacionados com a produção de alimentos, considerada uma das prioridades atuais no país. Disse que o modelo adotado deve ser levado a esse setor. “Isso nos permite conformar este mesmo sistema para outra prioridade grande que temos, inclusive em meio ao enfrentamento à pandemia, que é produzir alimentos, depender menos das importações e buscar a soberania alimentar”, apontou.

Na reunião, falou-se sobre os casos assintomáticos da Covid-19, a atualização dos modelos de prognóstico do comportamento da enfermidade, os resultados de medidas aplicadas para reduzir a incidência e outros assuntos.

Pedro Mas, vice-presidente da Sociedade Cubana de Higiene e Epidemiologia, sublinhou que as pessoas que não mostram sintomas apesar de estarem afetadas pelo Sars-Cov2 constituem um problema importante no controle da pandemia, porque mesmo assim são transmissoras da doença.

Colocou de exemplo que em Cuba 60% dos menores de 20 anos de idade estavam assintomáticos no momento do diagnóstico positivo. O mesmo aconteceu na hora do teste com a metade dos que deram positivo com mais de 80 anos.

O especialista sublinhou que os estudos realizados indicaram que mais de 95% dos assintomáticos detectados no país se mantêm assim ao longo de todo o período de infecção, e em geral passam a doença de forma natural.

Por sua vez, Eduardo Martínez, presidente do grupo empresarial BioCubaFarma, ressaltou que a aplicação massiva em Cuba de medicamentos e produtos destinados a elevar a imunidade natural da população como forma de prevenção tem dado resultado, tanto para reduzir os sintomas quanto para evitar que os pacientes cheguem ao estado grave ou crítico. Nesse caso estão vários remédios concebidos por cientistas cubanos e fabricados no país, como a Biomodulina T, o Interferon pela via nasal, o Prevengho-vir e a primeira dose da vacina contra a meningite B e C.



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