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Havana, 15 de julho (RHC) O primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, afirmou que o turismo na Ilha continua sendo um setor estratégico para a economia nacional, embora seu desenvolvimento enfrente sérias limitações decorrentes do bloqueio imposto pelos Estados Unidos.
Na segunda-feira, durante sua fala na comissões permanentes da Assembleia Nacional do Poder Popular, o chefe de Governo afirmou que não é mera casualidade "que os inimigos da Revolução insistem em destruir o turismo, porque sabem o que representa um turismo próspero: receitas, projeção internacional e consolidação econômica".
Marrero denunciou que, apesar de se autoproclamar "o país da liberdade", os Estados Unidos mantêm uma lei que proíbe seus cidadãos viajar a Cuba como turistas e impede que comprem pacotes de férias ou usar voos fretados organizados por empresas cubanas. Além do impacto direto, observou que o bloqueio tem efeitos extraterritoriais que desestimulam o turismo proveniente da Europa e de outras regiões.
Apesar disso, o primeiro-ministro enfatizou que nos últimos anos houve progresso na recuperação gradual do setor, tanto em termos de recursos materiais, quanto atendimento ao cliente.
Um ponto-chave nessa recuperação, disse o primeiro-ministro, foi a reativação do esquema de partilha de receitas no setor do turismo, que permite que cada grupo empresarial administre parte dos seus lucros para reinvestir em melhorias, incluindo moradias para trabalhadores.
O chefe de Governo destacou que o turismo não só contribui para seus próprios lucros, mas também impulsiona outros setores econômicos do país, como a agricultura e a indústria alimentícia, ao financiar matérias-primas e promover a produção nacional. “Quando o turismo vai bem, o país inteiro ganha”, concluiu. (PL)
