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Angola celebra 50 anos de independência

por Irene Fait

Angola celebra em 11 de novembro 50 anos de independência com um desfile cívico e militar na Praça da República, destacando as conquistas e a cultura nacional.

O presidente angolano, João Lourenço, preside às comemorações, que contam com a presença de 10.000 pessoas e 45 delegações estrangeiras. Será prestada homenagem especial a António Agostinho Neto, o homem que proclamou a libertação do colonialismo e foi o primeiro presidente do país.

Nas primeiras hora da manhã foi depositada uma oferenda floral no seu mausoléu, enquanto que, durante a cerimônia principal, será atribuída a medalha comemorativa do aniversário, na sua Classe de Honra, ao homem que liderou a nação desde 11 de novembro de 1975 até à sua morte, em setembro de 1979.

Cerca de 350 jornalistas nacionais e internacionais estão acreditados para cobrir a cerimónia, durante a qual o Presidente Lourenço fará um discurso à nação.

À meia-noite de 11 de novembro, no exato momento em que Angola se libertou oficialmente do colonialismo português há meio século, cantaram o hino nacional e a cidade de Luanda assistiu a um espetáculo de fogos de artifício.

Com os primeiros raios de sol, a Bandeira Monumental foi hasteada no Museu de História Militar, guardando a capital. Durante todo o ano, o país realizou eventos comemorativos em homenagem àqueles que lutaram pela independência, àqueles que defenderam o território nacional das tentativas de invasão e àqueles que, de diferentes setores, contribuíram para a paz e o desenvolvimento do país.

Angola conquistou sua independência após quase 14 anos de luta armada, iniciada em 4 de fevereiro de 1961. A República foi proclamada em 11 de novembro, mas sob fogo de canhão, devido a desentendimentos entre os movimentos independentistas e ao apoio do Zaire, no norte, à FNLA, e da África do Sul, no sul, à UNITA, a conquista e a integridade do território nacional foram ameaçadas.

A paz definitiva foi alcançada em 4 de abril de 2002, sendo considerada, portanto, a maior conquista destes 50 anos de história.

Com informações da Prensa Latina.

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