Cuba aprecia e destaca a cooperação da FAO, particularmente em áreas-chave como segurança alimentar, agricultura sustentável e fortalecimento de capacidades locais.
Essa assistência foi reconhecida em um discurso, pronunciado em formato virtual, do presidente Miguel Díaz-Canel no Fórum Mundial da Alimentação.
O chefe de Estado destacou o alto valor de treze projetos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 59 municípios cubanos.
É, sem dúvida, uma contribuição essencial em circunstâncias adversas para Cuba, onde o bloqueio dos EUA tem um impacto severo, com resultados visíveis na redução do abastecimento de alimentos nos mercados.
A FAO colabora com Cuba desde 1978 em questões-chave como segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável.
A agência especializada da ONU fornece assessoria e insumos para a transformação dos sistemas agroalimentares, ao enfrentamento às mudanças climáticas e à promoção do papel dos jovens e das mulheres nas áreas rurais.
Da mesma forma, apoia o projeto Resiliência Climática em Ecossistemas Agrícolas destinado a fortalecer as capacidades em sete municípios cubanos, altamente vulneráveis às consequências das mudanças climáticas.
Outro foco fundamental do apoio da FAO a Cuba é o combate a pragas e doenças nas plantações, por meio da entrega de equipamentos e suprimentos a centros especializados no país.
A mencionada agência da ONU também está trabalhando para fortalecer a infraestrutura agrícola nas províncias de Artemisa e Mayabeque, no oeste cubano, especialmente após o impacto devastador de um furacão.
Já na província de Guantánamo, no leste da Ilha. a contribuição da FAO é visível, ao gerenciar a recuperação de mais de 1.000 hectares de plantações de café, coco, cacau e árvores florestais danificadas pelo furacão Oscar.
Além de apoiar especialistas locais na certificação de sementes, a FAO promove o turismo agrícola, que está incluído nas ofertas de Cuba para visitantes interessados em viagens de natureza, aventuras e troca de conhecimentos. Assim, nos ambiciosos planos do país caribenho para superar a escassez de alimentos, que exige importações onerosas, a colaboração da FAO assume grande importância.