Cuba e a Igreja ortodoxa grega fortaleceram seus laços. O presidente Miguel Díaz- Canel recebeu o Arcebispo Santiago, exarca da Metrópole ortodoxa grega do México, Venezuela, Colômbia e Caribe.
Durante o cordial diálogo no Palácio da Revolução, o chefe de Estado expressou o prazer de receber a visita, que “demonstra mais uma vez os laços históricos que nos unem e a extensa relação de trabalho conjunto, reconhecimento, amizade e respeito mútuo que existe”.
O presidente cubano manifestou o apoio de Cuba à proposta do Arcebispo Santiago de organizar uma Conferência Internacional sobre Liberdade Religiosa em 2026.
Díaz-Canel, por intermédio do arcebispo, estendeu um convite formal ao Patriarca Bartolomeu para visitar a Ilha quando quiser, e garantiu que será recebido “com todo apreço”.
Um momento comovente foi quando o presidente agradeceu a réplica da Ordem de Santo André — a mais alta distinção do Patriarcado Ecumênico — que o arcebispo enviou ao Centro Fidel Castro.
Díaz-Canel recordou com gratidão as palavras que o arcebispo dedicou ao líder histórico da Revolução Cubana e ao historiador de Havana, Eusébio Leal, durante uma celebração religiosa.
Por sua vez, o Arcebispo Santiago disse sentir-se muito grato pela calorosa recepção e enfatizou a honra de estar em Cuba, nação com a qual sente uma profunda ligação. Revelou que inclui o nome do presidente Díaz-Canel em suas homilias, pela maneira que deu continuidade a relação.
Destacou o apoio constante do Estado cubano, em particular de Caridad Diego, membro do Comitê Central do Partido Comunista e chefe do Escritório para Assuntos Religiosos, que estava presente na reunião, e de todo o governo e organização política, ao trabalho da Igreja ortodoxa na Ilha.
“Estamos felizes que nossa Igreja e nossos fiéis aqui, neste país, tenham um presidente que compreende nossas lutas e nossos ideais”, afirmou.
A visita do Arcebispo Santiago faz parte de um programa pastoral ligado às celebrações de São Nicolau de Mira. Como parte de sua agenda, teve encontros com comunidades ortodoxas nas províncias de Holguín, Las Tunas e Santiago de Cuba.
