O presidente Nicolás Maduro afirmou que os povos de Cuba e da Venezuela são o alicerce mais sólido da reunificação de toda a América Latina e Caribe.
Em cerimônia solene realizada no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, o chefe de Estado condecorou a Brigada Internacional Cuba-Venezuela, que durante várias semanas auxiliou na recuperação dos danos causados pelo furacão Melissa nas províncias do leste cubano, no final de outubro.
Os especialistas venezuelanos dos setores elétrico, transporte e obras públicas receberam a Ordem de Mérito Antonio José de Sucre para Construtores da Pátria.
Maduro declarou que a brigada realizou um trabalho “muito inspirador” e enfatizou que a fraternidade entre Caracas e Havana “é inabalável”.
Da mesma forma, destacou que ambos os países são movidos pelo poder da solidariedade e, no caso cubano, é o “campeão mundial da solidariedade”, pois “há mais de 60 anos, Cuba vai à África, à Ásia, a toda a América Latina e ao Caribe para demonstrar que o apoio mútuo é o futuro da humanidade”.
Maduro afirmou que ambas as nações têm a tarefa de demonstrar que o futuro do nosso hemisfério e do continente “não pode ser a guerra, nem as ameaças militares, o colonialismo ou o escravismo”.
A irmandade entre Cuba e Venezuela é a toda prova, capaz de superar todas as adversidades para que a vitória sempre prevaleça, destacou.
O chefe de Estado elogiou o povo venezuelano por também ser forjado no espírito de solidariedade e reconheceu como significativo o fato de um grupo de “nossos jovens” ter ido expressar sua solidariedade à Ilha.
Viva Cuba e Venezuela! Sempre até a vitória!, declarou o presidente.
Os profundos laços de cooperação e fraternidade entre Havana e Caracas baseiam-se no Acordo de Cooperação Abrangente assinado em 2000 pelos Comandantes Fidel Castro (1926-2016) e Hugo Chávez (1954-2013), que fomentou uma aliança estratégica sem precedentes no mundo.
Celebrando o 25º aniversário da assinatura desse Acordo em 25 de outubro, Maduro afirmou que “este testemunho vivo de fraternidade reflete nossa decisão de sermos livres, rebeldes e soberanos, acima de qualquer obstáculo, ameaça ou agressão imperialista”.
O presidente declarou que, enquanto outros promovem a guerra e a divisão, Cuba e Venezuela “reafirmaram que é possível avançar juntos, colocando a dignidade humana no centro, levando saúde, educação e desenvolvimento aos nossos povos”.
E ressaltou que a assinatura dos acordos do Convênio foi o passo fundamental para “avançar no processo de profunda unidade espiritual e cultural” dos povos cubano e venezuelano.
Fonte: Prensa Latina
