O presidente Miguel Díaz-Canel considerou generoso e necessário o gesto do governo mexicano de incluir Cuba no projeto educacional e cultural “25 para 25”, segundo informações da imprensa local. Promovido pela presidente mexicana Claudia Sheinbaum, “25 para 25” consiste na distribuição gratuita de 2,5 milhões de livros para jovens de 15 a 30 anos em 14 países da América Latina, com o objetivo de incentivar a leitura.
Após participar da apresentação do programa em Havana, Díaz-Canel declarou em mensagem na rede social X que se trata de uma “bela iniciativa da nossa querida presidente Claudia Sheinbaum”.
Para o chefe de Estado, é “uma ponte de papel e tinta que une a juventude da nossa América: mais de 2 milhões de livros gratuitos para eles!”
Na quarta-feira, no Capitólio Nacional, sede do governo cubano, o projeto foi apresentado a cerca de mil jovens, segundo comunicado da Presidência da República.
“Agradeço a generosa iniciativa que permitirá a milhares de jovens e adolescentes o acesso gratuito a obras fundamentais da literatura universal e latino-americana”, expressou o presidente na ocasião.
Os livros que o México está colocando nas mãos da juventude cubana dão continuidade a esse diálogo profundo e significativo, que abrange tantos séculos, observou Díaz-Canel.
Da mesma forma, considerou que os livros, distribuídos como parte da iniciativa, convidam a “ver com outros olhos o passado e o presente da América Latina”.
A informação, publicada nas edições digitais e impressas do Granma, Juventud Rebelde e outros jornais, destaca a contribuição de Cuba para a produção editorial da iniciativa, juntamente com Colômbia, Venezuela e Argentina.
Além desses países, a distribuição dos livros foi estendida ao Chile, Equador, Honduras, Peru e México.
A iniciativa “25 para 25”, apoiada por uma rede de alianças com governos e instituições culturais em diversos países, é promovida pelo governo do México por meio do Fundo de Cultura Econômica.
O projeto reúne obras de renomados autores latino-americanos, incluindo Gabriel García Márquez, Juan Gelman, Eduardo Galeano, Mario Benedetti, Juan Carlos Onetti e Miguel Ángel Asturias.
Fonte: Prensa Latina
