O presidente Miguel Díaz-Canel e a Federação Estudantil Universitária (FEU) relembraram na quinta-feira em suas redes sociais os trágicos eventos ocorridos em 27 de novembro de 1871 quando foram fuzilados oito estudantes de medicina pelas autoridades coloniais espanholas.
A FEU organiza a tradicional peregrinação das escadarias da Universidade de Havana até o Mausoléu de La Punta, onde os jovens foram executados.
O evento recorda que os estudantes foram acusados de profanar o túmulo do jornalista espanhol Gonzalo de Castañón, um processo judicial fraudulento segundo a historiografia cubana.
Os fuzilados foram Alonso Álvarez de la Campa, Anacleto Bermúdez y Piñera, Ángel Laborde y Perera, Carlos Verdugo y Martínez, Carlos Augusto de la Torre y Madrigal, Eladio González y Toledo, José de Marcos y Medina e Juan Pascual Rodríguez Pérez.
Outros 51 estudantes receberam penas de prisão entre seis anos, quatro anos e seis meses, o que ampliou o impacto do julgamento na sociedade de Havana na época.
Historiadores lembraram que Fernando de Castañón, filho do jornalista, declarou posteriormente em Havana que o túmulo de seu pai não havia sido profanado, confirmando a inocência dos jovens e demonstrando a natureza repressiva do julgamento.
Díaz-Canel enfatizou que a memória dos estudantes é um símbolo de dignidade e resistência e reafirmou o compromisso da juventude cubana com a história e a Pátria.
Fonte: ACN
