EUA “preocupado” com a Venezuela

Editado por Juan Leandro
2014-02-19 15:03:06

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

A Venezuela vive jornadas difíceis por causa das tentativas da extrema-direita de violar a ordem constitucional no país. Essas manobras são incentivadas e financiadas pelo governo dos EUA, que nunca viu com bons olhos a vitória da Revolução Bolivariana liderada pelo falecido presidente Hugo Chávez e o processo de integração em curso na América Latina e o Caribe.

O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou que essa nação enfrenta uma intentona golpista cujo roteiro foi redigido nos EUA, de onde são financiados os grupos violentos da oposição para gerar o caos nas ruas.

As autoridades da Venezuela se viram obrigadas a expulsar três funcionários da embaixada norte-americana em Caracas. Eles participaram de reuniões para conspirar contra o governo e a ordem constitucional do país sul-americano. Agora, o governo dos EUA afirma que está “preocupado” com os incidentes violentos dos últimos dias.

Cabe perguntar por que o presidente Barack Obama não se preocupa com o crescimento da pobreza e a concentração da riqueza no seu próprio país. Hoje, 46 milhões de cidadãos norte-americanos vivem na miséria, mais de 11 milhões estão desempregados e uma de cada sete crianças é pobre.

Obama também não parece preocupado com a guerra desencadeada no Afeganistão sob o pretexto de combater o terrorismo. Lá morreram quase 3.000 civis no ano passado, deles 561 crianças, por causa do conflito armado.

O certo é que a ingerência e a prepotência dos EUA não têm limites. Por isso, o roteiro elaborado contra o governo e povo da Venezuela não podia deixar fora a mídia. As autoridades venezuelanas denunciam que os grandes meios de imprensa tentam mostrar a imagem de um país mergulhado numa guerra civil, com a população supostamente nas ruas para exigir a queda do governo constitucional.

Daí que muitos cidadãos utilizem a rede social Twitter para desmascarar essas manobras e rejeitar a ingerência dos EUA nos assuntos internos do país e a onda de violência gerada por grupos dirigidos pelo cabecilha da extrema-direita Leopoldo López.

O povo venezuelano está disposto a defender as conquistas da Revolução Bolivariana iniciada por Hugo Chávez, que devolveu a dignidade a todos os cidadãos, principalmente às camadas humildes da sociedade. Por isso, o presidente Maduro chamou a tomar as ruas com atividades culturais, esportivas e recreativas em busca de preservar a paz, e ao mesmo tempo combater as ações fascistas da direita.

(M.J. Arce, 19 de fevereiro)



Comentários


Deixe um comentário
Todos os campos são requeridos
Não será publicado
captcha challenge
up