Intensa atividade empresarial em Cuba

Editado por Juan Leandro
2015-04-29 15:19:21

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Cuba se transformou num mercado interessante para homens de negócios do mundo todo. O país oferece muitas oportunidades e tem um alto potencial em setores como a saúde, construção e turismo.

Daí que nos últimos meses se intensificaram as visitas de numerosas delegações empresariais de diversas regiões, que vão desde a América Latina até a Europa e a Asia. Um dos motivos principais é a nova Lei para o Investimento Estrangeiro, aprovada pelo Parlamento cubano no ano passado e a Zona Especial do Mariel.

Neste contexto está também a nova pasta de oportunidades apresentada por Cuba e que inclui 246 projetos, valorados em quase oito bilhões de dólares, em onze áreas priorizadas.

Não é casual, então, que desde Kingston chegou a Havana nos últimos dias uma delegação de empresários de Jamaica, com o objetivo de identificar possíveis negócios na saúde, na indústria química e no turismo.

Ambas as partes estão interessadas em aumentar os lazos de amizade e cooperação que os une como duas nações caribenhas.

Entre 2013 e 2014 as exportações da Jamaica a Cuba alcançaram apenas os dez milhões de dólares. Para impulsionar essa atividade teve lugar um foro entre homens de negócios cubanos e jamaicanos. Ambas as partes remarcaram suas intenções de fortalecer e incrementar o intercâmbio comercial, hoje muito abaixo das potencialidades existentes.

Igualmente os cubanos convidaram os jamaicanos ao Foro Empresarial Cuba-Caribe, que terá lugar entre 15 e 17 de julho próximo, durante as celebrações pelos 500 anos da cidade de Santiago de Cuba.

Cuba também recebeu nos últimos dias empresários espanhóis e holandeses, interessados em se posicionar no mercado cubano. Os representantes de indústrias holandesas estavam relacionados com a dragagem, a agricultura, a energia renovável e a saúde. O trabalho tem sido intenso.

Cuba se encontra imersa em profundas transformações e busca atrair investimentos, mas respeitando os princípios de proteção dos recursos naturais e a soberania nacional. Só assim poderá avançar na construção de um socialismo próspero e sustentável.

(M.J. Arce – 29 de abril de 2015)

 

 



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