Operação Milagre: fruto de duas revoluções

Editado por Juan Leandro
2015-06-15 23:06:16

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A oligarquia venezuelana, alentada pelos Estados Unidos, tenta uma vez mais desestabilizar a Revolução Bolivariana na Venezuela. Os opositores oligarcas parecem esquecer quantos benefícios trouxe para os segmentos mais necessitados este processo transformador iniciado em 1999 pelo presidente Hugo Chávez e consolidado pelo atual mandatário Nicolás Maduro.

Um exemplo da obra revolucionária é o crescente número de venezuelanos que se beneficiaram com iniciativas como Operação Milagre. O projeto nasceu da mão do líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, e o presidente Chávez. Ao começo provocou grande expectativa no país sul-americano.

O povo venezuelano já tinha sido favorecido com a ajuda dos profissionais cubanos através da Missão Bairro Adentro. A ação possibilitou ampliar os serviços de saúde à sociedade toda e pagar uma velha dívida com os setores historicamente marginalizados.

Com Operação Milagre se abria uma oportunidade para as numerosas pessoas afastadas da vida social e produtiva por padecer problemas solucionáveis de saúde visual. Isto permitiu sua inclusão à sociedade. Desde 2004 até a data mais de 3,5 milhões de venezuelanos recuperaram ou melhoraram a vista.

Um recente informe da Assembleia Nacional da Venezuela afirma que só neste ano 62 mil 627 pessoas passaram por cirurgia, graças ao convênio de colaboração com Cuba.

Passou-se mais de uma década desde que viajou a Havana o primeiro grupo de pessoas dos segmentos mais necessitados para se submeter a cirurgia e poder recuperar a vista.

Em 2005 Fidel Castro e Hugo Chávez assinaram o Compromisso de Sandino, que prevê a atenção solidária aos povos das Américas. Desde então, dezenas  de milhares de cidadãos excluídos dos sistemas privados de saúde de todo o continente puderam recuperar a visão e melhorar sua qualidade de vida.

Cientes do compromisso assumido, as autoridades bolivarianas destinam novos recursos para manter essa iniciativa, às que se incorporaram desde 2005 os hospitais e ambulatórios venezuelanos.

Hoje, 26 instituições cubanas colaboram na solução dos problemas oftalmológicos de pacientes da Venezuela e de outros países irmãos da América.

Cidadãos do Equador, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México e Nicarágua, entre outros se favoreceram com a iniciativa. Temos de destacar que a Operação Milagre nasceu da essência humanista e solidária de duas revoluções e que tem aprofundado a integração dos povos latino-americanos e caribenhos.

(M.J. Arce – 15 de junho de 2015)



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