Cuba: outro notável e inédito êxito na saúde

Editado por Juan Leandro
2015-07-03 15:19:02

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Cuba se converteu no primeiro país em eliminar a transmissão materno-infantil do HIV-AIDS e a sífile. Este é mais um êxito da Saúde Pública na ilha, que na atualidade exibe positivos indicadores, muito deles comparáveis com os de nações desenvolvidas.

A certificação do departamento regional da Organização Mundial da Saúde foi avalizada por especialistas independentes. Outras agências das Nações Unidas como ONU-AIDS e a UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância também avalizaram a certificação.

Adele Benzaken, especialista da OPAS, Organização Pan-americana da Saúde, qualificou Cuba de exemplo para a comunidade internacional por ter eliminado a transmissão materno-infantil do HIV-AIDS e a sífile.

As estatísticas mostram que a cada ano em todo o planeta pouco mais de um milhão de mulheres com AIDS ficam grávidas e não recebem tratamento. As possibilidades de que transmitam o vírus aos bebês durante a gestação, parto ou amamentação são de 15 a 45%.

Cuba portanto, ganhou uma batalha que é hoje todo um desafio para a comunidade internacional. No entendimento dos especialistas da OPAS, a mobilização das comunidades em função da saúde pública, o esmero dos profissionais e o compromisso governamental permitem explicar o inédito êxito.

A realidade é que os notáveis avanços de Cuba foram possíveis graças ao sistema social justo e equitativo que garante o acesso universal e gratuito à saúde.

Igualmente o país conta com uma sólida infraestrutura sanitária que começa em cada bairro com o médico e a enfermeira da família, passa pelas policlínicas, e termina em hospitais e instituições especializadas.

A isto pode-se acrescentar a vontade política das autoridades cubanas, que não poupam esforços, nem recursos para garantir o atendimento médico a todos os cubanos.

Nos últimos anos, se implementaram medidas como o cuidado pré-natal desde cedo e testes de AIDS e sífile tanto para mulheres grávidas quanto para os pais. Também são proporcionados tratamentos às mulheres que dão positivo e a seus bebês. Não obstante, a primeira medida de prevenção é estimular a utilização de camisinhas.

A dedicação e o sacrifício dos mais de 500 mil trabalhadores cubanos da saúde também fizeram possível que o país pudesse vencer este grande desafio. O compromisso continua sendo manter e melhorar os alentadores índices que hoje exibe ao mundo.

(M.J. Arce – 3 de julho de 2015)

 

 

 

 

 



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