Cuba iniciará 2021 com uma moeda só

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-12-14 12:38:25

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Imagen-Diario Granma

Havana, 14 dezembro (RHC).- Cuba iniciará 2021 com o peso como moeda única nacional.

O presidente Miguel Diaz-Canel acompanhado pelo primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, anunciou que este passo faz parte da Estratégia Econômica e Social para propulsar o desenvolvimento econômico do país.

Em informação difundida por cadeia de rádio e televisão a todo o país, o chefe de Estado disse que a partir de 1º de janeiro a taxa única de câmbio no país será de 24 pesos por um dólar.

Este processo de ordenação monetária implica um câmbio de novo tipo, o fim da circulação do CUC, a eliminação de subsídios excessivos e gratuidades indevidas e modificação na distribuição das rendas.

Diaz-Canel explicou que as elaborações e análises correspondentes e as normas jurídicas necessárias foram concluídas dando luz verde à implementação da unificação monetária, portanto, estão criadas as condições necessárias para o início da Tarefa Ordenação.

O presidente cubano explicou que na nova estratégia econômica e social para propulsar a economia, se confirma a ordenação como um dos componentes fundamentais e de enorme importância com impacto em toda a economia.

O objetivo é colocar o país em melhores condições para a realização das transformações que requisita a atualização do modelo econômico e social para garantir  maiores oportunidades, direitos e justiça social a todos os cubanos, explicou o presidente.

Tal propósito será alcançado estimulando o interesse e a motivação no trabalho. E se ratifica o princípio de não deixar ninguém desamparado, porquanto não serão aplicadas terapias de choque contra o povo, afirma o governo.

A informação insiste em que a ordenação será complexa, especialmente devido aos efeitos do bloqueio endurecido, a situação da pandemia da Covid-19, a crise econômica internacional e seu impacto na economia nacional.

O presidente cubano explicou no mês de outubro passado que a unificação monetária e cambial não será uma solução mágica para os problemas econômicos e financeiros, mas permitirá elevar a produtividade do trabalho e um desempenho mais eficiente das forças produtivas.



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