Uma exposição de pôsteres alegóricos ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, foi inaugurada na embaixada de Cuba nos Estados Unidos, com a presença do vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío.
O evento — que faz parte da programação pelo centenário de Fidel, em 2026 — contou com a presença de representantes do meio intelectual e cultural, partidos políticos, movimentos sociais, organizações de solidariedade e, em geral, amigos de Cuba.
Referindo-se ao líder histórico da Revolução, Fernández de Cossío mencionou as “características extraordinárias concentradas em uma única pessoa” e afirmou que Fidel deu uma grande contribuição para um mundo melhor, e “acredito que isso é algo pelo qual será lembrado”, enfatizou.
Antes disso, a chefe da Missão Cubana, Lianys Torres, deu as boas-vindas aos participantes e a poetisa Nubia Kai recitou um de seus poemas dedicados à Ilha, a Fidel e à sua Revolução.
O ativista Mark Friedman, copresidente do Comitê “Mãos Fora de Cuba” em Los Angeles, anunciou que organizará um evento semelhante em Los Angeles no dia 25 de outubro, “quando mais uma vez protestaremos veementemente contra o bloqueio americano a Cuba nas ações que antecedem a votação das Nações Unidas”.
Fidel Castro nasceu em 13 de agosto de 1926, em Birán, atual província de Holguín (leste), e sua morte em 25 de novembro de 2016, aos 90 anos, causou comoção internacional.
Ao longo de sua vida, os serviços de Segurança do Estado da ilha identificaram centenas de planos em vários estágios de desenvolvimento para eliminá-lo fisicamente. Escapou ileso entre 1958 e 2000 de 634 tentativas de assassinato. Fidel pediu que nenhuma estátua ou praça fosse erguida em sua memória, por isso o monólito onde suas cinzas repousam no Cemitério de Santa Ifigênia, na cidade de Santiago de Cuba, destaca apenas as cinco letras de seu nome.