Promover a solidariedade internacional continua sendo o foco central do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), afirmou seu presidente, Fernando González, no 65º aniversário da instituição.
O ICAP, criado em 30 de dezembro de 1959, por iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, tem desempenhado um papel mobilizador no movimento de solidariedade com Cuba em todo o mundo, tanto política quanto materialmente, acrescentou em declarações à imprensa.
González enfatizou que a instituição defende o direito de Cuba de ser um país soberano e independente, rejeitando as imposições e agressões do governo dos Estados Unidos, seu bloqueio criminoso e a inclusão injusta de Cuba em listas unilaterais, como as de supostos patrocinadores do terrorismo.
Em momentos críticos, de desastres naturais a crises econômicas, o apoio material da comunidade internacional chegou por meio de iniciativas como as da Medicuba Europa e da Global Health Partners, que enviaram medicamentos, equipamentos médicos e painéis solares para instituições de saúde e educação, observou o presidente do ICAP.
Defender a paz também é uma missão fundamental do ICAP, especialmente na América Latina e no Caribe, região declarada Zona de Paz em 2014, reafirmou González, reiterando o apoio da instituição ao povo venezuelano diante da agressão do governo dos Estados Unidos.
Nossa solidariedade não é unilateral, ressaltou, lembrando que o instituto também levanta a voz por causas justas como as dos povos palestino e saarauí, e dos povos das antigas colônias portuguesas, expressando o compromisso revolucionário de Cuba com a justiça global.
Com 65 anos de história, o ICAP continua sendo uma ponte entre Cuba e o mundo: recebendo solidariedade, projetando-a e tecendo redes de amizade baseadas no respeito mútuo e nos ideais de José Martí, para quem “Pátria é Humanidade”, observou Fernando González.
Neste aniversário, renovamos nosso compromisso com a defesa da soberania, a cooperação Sul-Sul e a construção de uma ordem internacional mais justa, equitativa e solidária, em fiel continuidade com a obra da Revolução Cubana, concluiu.
Fonte: Prensa Latina
