Durante o Segmento de Alto Nível da 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, o pedido de cessação do bloqueio dos EUA contra Cuba se repetiu mais de 40 vezes.
O discurso que encerrou esta sessão da Assembeia Geral foi pronunciado pelo embaixador Dionísio da Costa Babo Soares, representante permanente de Timor-Leste na ONU, e em suas palavras não faltou a condenação do bloqueio unilateral de longa data contra o país caribenho.
“Timor-Leste apoia a eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a República de Cuba, porquanto, em nossa opinião, viola os direitos humanos, prejudica o povo cubano limitando seu acesso a bens essenciais”, afirmou o diplomata.
Cuba é um dos parceiros mais próximos de Timor-Leste no setor da saúde, observou o representante timorense, argumentando que na Ilha se formaram “mais de mil profissionais er prestaram atendimento direto aos nossos pacientes em hospitais”. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, afirmou: “Denunciamos e condenamos, junto com todos os povos do mundo, as políticas horríveis, odiosas e execráveis do criminoso bloqueio econômico, as agressões com medidas coercitivas, arbitrárias e unilaterais.
“Reafirmamos aqui nossa plena e inequívoca solidariedade e fraternidade com Cuba e a Venezuela”, enfatizou Moncada.
A lista de países que expressaram seu apoio a Cuba inclui Brasil, Suriname, África do Sul, Moçambique, Colômbia, Vietnã, Angola, Nauru, Namíbia, Guiana, Congo, Bolívia, Gabão, Gana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Gâmbia, Dominica, Tanzânia, Uganda, São Tomé e Príncipe e México. Eles também mencionaram a nação caribenha, São Vicente e Granadinas, Barbados, Jamaica, Belize, Lesoto, Antígua e Barbuda, Tuvalu, Zimbábue, Venezuela, Bahamas, Granada, Burkina Faso, São Cristóvão e Névis, Laos, Rússia, Bielorrússia, Eritreia, Santa Lúcia e Honduras.
No sábado, al falar na Assembleia Geral da ONU, o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, afirmou que o bloqueio contra seu país persiste e se torna cada vez mais severo.
“Esta é uma guerra econômica verdadeiramente abrangente e prolongada, que visa privar os cubanos de seus meios de subsistência e sustentabilidade, de sua existência como um povo solidário, culto e alegre”, acrescentou.
Da mesma forma, enfatizou que “é cínico que o governo dos Estados Unidos, para fins de coerção política e econômica, rotule Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo, uma calúnia que esta Organização não compartilha, nem nenhum de seus Estados-membros”. Lembrou que a Ilha tem sido vítima deste flagelo.
Fonte: Prensa Latina