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Medicamentos cubanos para controle e prevenção de arboviroses

por Irene Fait
Fármacos cubanos para el control y prevención de arbovirosis

Diversos projetos de pesquisa e ensaios clínicos estão em andamento com medicamentos desenvolvidos em Cuba para lidar com a atual situação epidemiológica dos vírus da dengue e da chikungunya, ambos com transmissão em quase todo o país.

A informação foi confirmada por Francisco Durán, Diretor Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública de Cuba, na edição mais recente do programa de rádio e televisão Mesa Redonda. “Estamos trabalhando intensamente, como fizemos com a COVID-19”, enfatizou, referindo-se aos 21 projetos de pesquisa para enfrentar a crise de saúde.

Para pacientes nas fases crônica e subaguda da infecção por chikungunya, dois ensaios clínicos estão sendo conduzidos para avaliar a segurança e o efeito terapêutico do Jusviza, um medicamento injetável desenvolvido para controlar a hiperinflamação, regular a resposta imune e reduzir o risco de mortalidade em pacientes em estado grave ou crítico.

Além disso, está em andamento outro ensaio clínico para avaliar os efeitos, a segurança e a tolerabilidade da ozonioterapia retal em pacientes com sintomas articulares depois da fase aguda da chikungunya, bem como um ensaio clínico destinado a avaliar o efeito protetor na evolução clínica dessa arbovirose com Cumeric, gotas nasais de cúrcuma como princípio ativo.

Durán listou outras ações, como a intervenção sanitária com Biomodulina T e Timalina em populações de risco em Havana, especialmente adultos entre 70 e 74 anos, bem como pessoas do centro de proteção social no distrito de Cotorro.

Da mesma forma, mencionou a pesquisa sobre os efeitos teratogênicos da infecção congênita por chikungunya em gestantes e recém-nascidos.

Durán descreveu o cenário epidemiológico como complexo devido à circulação de arboviroses como dengue e chikungunya, mas com tendência de queda.

A situação “ainda é crítica” e, embora a tendência seja de queda, a transmissão da dengue foi confirmada em 14 províncias, com os surtos mais graves em Havana, na província de Matanzas, no oeste do país, e na província de Ciego de Ávila, na região central.

Em relação à chikungunya, observou que 98,5% dos casos estão concentrados em Matanzas, Havana, Camagüey, Cienfuegos, Artemisa e Villa Clara, sendo Matanzas a província mais afetada.

Com relação ao vírus Oropouche,  explicou que houve semanas, como a anterior, sem casos confirmados ou suspeitos. E detalhou que esse vírus propende a diminuir.

Fonte: Prensa Latina.

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