Cuba denuncia vigência das sanções dos EUA em meio à pandemia

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-08 18:22:49

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Havana, 8 de julho (RHC).- Em coletiva de imprensa virtual, o representante permanente de Cuba na ONU, Pedro Luis Pedroso, denunciou que em meio à complexa situação sanitária provocada pela Covid-19, o governo dos EUA mantém as sanções contra esta Ilha.

Lembrou que o ex-presidente Donald Trump tomou 243 novas medidas coercitivas unilaterais, que até agora não foram revertidas por Joe Biden, algumas delas consideradas próprias de tempos de guerra, como a de tentar barrar a chegada a Cuba de combustível adquirido no exterior.

Essas ações endureceram o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto no começo da década de 1960. Pedroso assinalou que o cerco é uma política cruel, criminosa, cínica e genocida, cada vez mais rechaçada pela comunidade internacional e inclusive dentro dos EUA.

Ressaltou a campanha de Washington para desacreditar a colaboração médica cubana a outros países, que abrange o envio de profissionais da saúde para enfrentar a Covid-19, e sublinhou que apesar das dificuldades e limitações os cientistas desta Ilha desenvolveram cinco candidatas vacinais contra o Sars-Cov2: a Soberana 01, 02 e Plus, a Abdala e a Mambisa.

Por sua vez, ao falar no Foro de Energia de Viena’2021, o ministro cubano de Minas e Energia, Livan Arronte, denunciou os prejuízos do bloqueio norte-americano nesse setor. Indicou que limita o acesso a tecnologias de ponta para a geração de eletricidade, equipamentos e peças sobressalentes, e reiterou que o desenvolvimento de fontes renováveis constitui uma prioridade do governo deste país.

A meta é que esse tipo de energia represente 24% da matriz de geração de eletricidade em Cuba até 2030, frisou o ministro.



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