
Foto: Tomada de Cubaminrex
Havana, 15 de maio (RHC) O governo dos Estados Unidos se desacreditou mais uma vez ao incluir injustamente Cuba na lista de países que "não cooperam plenamente com seus esforços antiterroristas".
Mais uma vez, o Departamento de Estado transforma a luta contra o terrorismo internacional em um exercício político unilateral contra países que não se curvam aos seus interesses hegemônicos.
Há exatamente um ano, quando o governo anterior dos EUA excluiu Cuba da mesma lista, reconheceu o valor da cooperação bilateral na aplicação da lei, o que inclui o enfrentamento conjunto ao terrorismo. Desde então, nada mudou no desempenho exemplar de Cuba nessa área. O que mudou foi o governo dos EUA e a intenção de seu novo Secretário de Estado de impor a narrativa de que Cuba constitui uma ameaça para aquela nação, descarrilar as relações bilaterais e levar ambos os países para cenários de confronto, indesejáveis para nossos povos.
A lista não responde a evidências concretas. O novo governo tampouco apresentou provas ou teve qualquer escrúpulo em contornar e reverter, apenas algumas horas depois de assumir o cargo, o processo de consultas entre agências especializadas que levou à exclusão de Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Esses instrumentos respondem à concepção da política de "pressão máxima" e da guerra econômica. Seus promotores sabem o dano que causam à população cubana e o efeito intimidador que desencadeiam contra qualquer Estado que pareça estar afiliado ao terrorismo, independentemente da verdade.
O compromisso de Cuba com a ação vigorosa e a condenação do terrorismo é absoluto e invariável. Ele não responde aos caprichos do Secretário de Estado dos EUA no cargo. Cuba, vítima de atos terroristas, tem um desempenho exemplar na luta contra o terrorismo.
Em contrapartida, o governo dos EUA tolera ou é cúmplice desse flagelo. Terroristas confessos, como Luis Posada Carriles e Orlando Bosch Ávila, viviam pacificamente na cidade de Miami, protegidos pelos EUA. O governo cubano ainda aguarda respostas ao pedido de informação sobre a identidade do autor do atentado terrorista contra a Embaixada de Cuba em setembro de 2023 e aos pedidos de informação sobre 61 pessoas e 19 organizações sediadas nesse país, supostamente vinculadas a atos violentos e terroristas contra Cuba.
Nosso país nunca participou da organização, financiamento ou execução de atos terroristas contra qualquer país, nem seu território foi usado ou será usado para esse fim. O mesmo não se pode dizer dos Estados Unidos. Respeitem a verdade!
Ministério das Relações Exteriores
Havana, 14 de maio de 2025.
(Fonte: Minrex)