A denúncia transmitida pela televisão cubana na quarta-feira expôs a trama de ações ilegais que compõem a estratégia de desestabilização do governo dos EUA contra Cuba.
El Toque, um veículo de comunicação contrarrevolucionário financiado pelo Departamento de Estado e pelos serviços de inteligência dos EUA, foi denunciado publicamente pelo que realmente é: um instrumento de subversão contra Cuba. Durante décadas, os EUA estiveram determinados a derrotar o insubmisso arquipélago. Quantas vezes tentaram provocar uma explosão social em Cuba e recriar episódios que fabricaram em outras partes do mundo?
Nos últimos anos, triplicaram o orçamento para a guerra contra Cuba; o objetivo tem sido infligir o maior sofrimento possível, usando as dificuldades como arma, a fome e muitos outros males lançados sobre o povo para destruir sua capacidade de resistência, desmoralizá-lo e derrotá-lo.
O bloqueio econômico, ligado ao ataque psicológico em curso, atingiu níveis de precisão cirúrgica. O objetivo é criar um cenário caótico, apagando nossas casas, paralisando a indústria, o transporte e a própria vida.
Como elemento fundamental, a comunidade de inteligência dos Estados Unidos está executando uma estratégia para distorcer as finanças cubanas e induzir a inflação no mercado cubano.
A estratégia de guerra econômica se divide em várias etapas: Desabastecimento, inflação induzida, boicotes ao fornecimento e um bloqueio financeiro para limitar a entrada de moeda estrangeira no país, principalmente dólares. Essas ações têm dado ênfase especial às maquinações contra o turismo e os serviços médicos.
A segunda fase inclui o uso de plataformas financiadas pelo governo dos EUA, como El Toque, para estimular a inflação. Os precedentes desse fenômeno podem ser encontrados em procedimentos semelhantes realizados por Washington na Nicarágua, Zimbábue, Argentina (Dólar Blue, via Telegram) e Venezuela (Dólar Today, via internet).
El Toque, sob o pretexto de fornecer informações “independentes” e “objetivas”, tem a tarefa de degradar o nível de renda da população por meio da manipulação especulativa da taxa de câmbio.
O seu diretor, José Jasán Nieves, recebe dinheiro do Departamento de Estado dos EUA. Com parte desses dólares
que se entregam — é claro, tentando ocultar o propósito sinistro por trás dessa ação — o objetivo é formar “líderes da mudança” dentro do setor privado da economia.
No estilo de especuladores profissionais que lucram com a pobreza da maioria da população mundial, sem qualquer evento econômico real que o justifique, a taxa de câmbio sobe ou desce, movendo-se misteriosamente, sempre em favor de seus operadores.
Tráfico de divisas, especulação financeira e atividade mercenária foram denunciados; trata-se de um excelente negócio que prospera às custas do povo cubano, crimes severamente punidos pelas leis internacionais.
Fonte: Granma
