A influência e o exemplo de Fidel Castro, líder histórico da Revolução Cubana, para a imprensa foram tematizados no sábado no painel “Fidel na Imprensa: O líder que escreveu sua história”, realizado no 1º Festival Granma-Rebelde.
O evento, com sede na Estação Cultural, na Avenida Línea esquina 18, em Havana, contou com a presença de jornalistas e pesquisadores intimamente ligados à obra de Fidel, que o reafirmaram como um estrategista para quem a imprensa era um pilar fundamental.
Katiuska Blanco, jornalista e pesquisadora, dirigiu o painel, que aproximou os presentes das múltiplas dimensões de Fidel e foi a primeira a enfatizar a necessidade de pensar em Fidel, para valorizar o peso de suas ideias, tanto na comunicação institucional quanto individual.
Ignacio Ramonet, jornalista e professor franco-espanhol e autor do livro “Cem Horas com Fidel”, descreveu-o como um homem de palavras precisas e destacou o poder que exercia através do domínio da linguagem, incorporando gradualmente os meios de comunicação à disposição da Revolução em seus métodos de luta.
Randy Alonso Falcón, diretor de Ideas Multimedios, destacou a capacidade de Fidel de analisar ideias, conceitos e modos de vida por meio da mídia e enfatizou que ele sabia qual era a arma do momento, a comunicação era uma forma corajosa de ganhar uma batalha.
Os palestrantes concordaram em caracterizar Fidel Castro como um jornalista nato, enfatizando que a imprensa sempre esteve no centro de sua estratégia de comunicação e da batalha de ideias, legado que também se refletiu em sua estreita relação de trabalho e amizade com o líder bolivariano, o Comandante Hugo Chávez.
O painel concluiu reafirmando que o pensamento do líder revolucionário sobre o trabalho da imprensa mantém plena vigência em nossos dias, e ressalta sua convicção de que as ideias, multiplicadas pelo jornalismo revolucionário e ético, são e sempre serão uma arma essencial para a defesa da soberania e a construção permanente da Pátria.
Fonte: Agência Cubana de Notícias.