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Segundo lar em Las Tunas

por Roberto Morejón

Os cubanos trabalham incansavelmente para apagar os vestígios do poderoso furacão Melissa, que atingiu a região sudeste da Ilha, mas enfrentam novas emergências.

Quando são necessárias as melhores condições possíveis para atender às necessidades de centenas de milhares de pessoas afetadas, o perigo de novas inundações paira sobre a população. Após as chuvas iniciais associadas a Melissa, houve novas precipitações, especialmente em áreas montanhosas, de onde escoaram as águas que avançaram perigosamente em direção aos povoados.

Os assentamentos alagados ficam no município de Río Cauto, na província de Granma, no leste do país, onde veículos das Forças Armadas tiveram que ser mobilizados com urgência para  centenas de operações de resgate.

Aos efetivos das Forças Armadas se uniram civis, membros do ministério do Interior, bombeiros e a Cruz Vermelha em uma corrida contra o tempo para resgatar moradores ilhados pelas águas.

A província de Las Tunas, no leste de Cuba, acolheu milhares de desabrigados, que encontraram lá um segundo lar.

Isso ocorreu depois de fortes chuvas nas províncias do leste cubano terem provocado que 84 represas do país ultrapassassem 95% de sua capacidade.

A experiência de especialistas do Instituto de Recursos Hídricos, do Instituto Nacional de Meteorologia e cientistas foi essencial para controlar a situação e salvar vidas.

A extensão total dos danos causados ​​pelo furacão Melissa e pelas subsequentes inundações em Cuba ainda está sendo avaliada, mas relatos preliminares indicam que 16.000 casas sofreram danos parciais ou totais.

Estradas nas montanhas, rodovias,  linhas ferroviárias em Santiago de Cuba e Bayamo (capital da província de Granma), linhas de transmissão de energia elétrica e telcomunicações, árvores e pontes estão entre os danos causados ​​pelo furacão, que ocupa a 45ª posição na bacia do Atlântico em termos de intensidade do vento.

Especialistas dizem que os prejuízos são enormes, mas poderiam ter sido ainda maiores se a Defesa Civil e o Conselho de Defesa Nacional não tivessem tomado medidas proativas para preparar a população e a economia para o desastre natural.

Agora, todos devemos focar na recuperação das áreas afetadas e a ajuda internacional também está começando a chegar, para a qual Cuba está preparada.

 

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