O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) instou a comunidade internacional a evitar uma catástrofe pior da que ora se vive em Gaza devido à agressão israelense.
Após visitar o território palestino, Tess Ingram, responsável pelas comunicações do UNICEF para o Oriente Médio e Norte da África, informou que quase um milhão de pessoas permanecem na Cidade de Gaza. O colapso dos serviços essenciais está deixando crianças e os mais vulneráveis lutando para sobreviver, enquanto a fome se espalha e a ajuda humanitária é praticamente inexistente, alertou.
Ela também relatou que 80 bebês lutam por suas vidas “em máquinas sobrecarregadas, totalmente dependentes de geradores e suprimentos médicos que podem acabar a qualquer momento”.
Ingram detalhou que, em Gaza, encontrou famílias deslocadas fugindo novamente, crianças separadas de seus pais e mães cujos filhos morreram de fome.
Alertou que os casos de desnutrição infantil continuam a aumentar e enfatizou a necessidade de Israel permitir a entrada de ajuda humanitária suficiente e que os trabalhadores humanitários cheguem com segurança às famílias necessitadas.
Pediu que todos os países e pessoas influentes façam o possível para pôr fim ao conflito.