“Fidel na Memória” é o nome da exposição fotográfica que, no Salão Rosa Jo Chang, no bairro chinês de Havana, mostra etapas das relações entre Cuba e China, a propósito do 65º aniversário de estabelecimento dos vínculos diplomáticos entre as duas nações.
As primeiras referências são imagens do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz (1926-2016) em sua relação com o país asiático na década de 1960, bem como do então presidente da República, Osvaldo Dorticós, e do comandante argentino-cubano Ernesto Che Guevara.
Há também fotos que remetem a laços culturais, com imagens da primeira bailarina assoluta Alicia Alonso e do pianista, cantor e compositor Ignacio Villa, Bola de Nieve.
Percorrendo a exposição, a vice-diretora do bairro chinês, Yorbelis Rosell León, explicou que a mesma presta homenagem a Fidel como promotor dos laços de amizade e de colaboração entre Cuba e China.
Sob sua influência, Cuba tornou-se o primeiro país do Hemisfério Ocidental a estabelecer relações diplomáticas com a Nova China.
A exposição apresenta imagens de intercâmbios culturais, da formação de estudantes chineses em Cuba e da assinatura de acordos, entre outros momentos significativos.
De particular relevância é a foto da entrega da tradução ao chinês do livro “Cem Horas com Fidel”, de Ignacio Ramonet, com dedicatória do líder cubano ao povo do gigante asiático.
A tradução do texto foi feita por oito profissionais renomados, quatro dos quais estavam entre os primeiros chineses formados em Cuba, e que consideraram um motivo de orgulho poder participar desse trabalho.
A exposição também apresenta imagens das visitas do General-de-Exército Raúl Castro à República Popular da China. “Fidel na Memória” é, em suma, uma pincelada dos primórdios e da evolução de uma relação de amizade e colaboração que, impulsionada por Fidel Castro, se estendeu e se fortaleceu ao longo do tempo.
Fonte: Isis Maria Allen