A vice-ministra das Relações Exteriores de Cuba (MINREX), Anayansi Rodríguez Camejo, avaliou o primeiro dia de debates na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre a resolução que exige o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
A vice-ministra descreveu o debate como contundente e substancial, com exemplos claros do impacto negativo do bloqueio americano.
Destacou que as 28 intervenções em apoio à resolução, representando grupos regionais como a Comunidade do Caribe (CARICOM), a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), o Grupo Africano e o Movimento Não Alinhado, demonstraram a posição antagônica dos Estados Unidos na comunidade internacional e o isolamento de sua política hostil e agressiva em relação a Cuba.
Rodríguez Camejo abordou especificamente a intervenção do representante dos Estados Unidos na reunião, a qual descreveu como ofensiva, desrespeitosa, grosseira, arrogante, caluniosa e falaz.
Deixou claro que o discurso dele foi tão inadequado que levou o ministro das Relações Exteriores de Cuba a recorrer ao regulamento para levantar uma questão de ordem na defesa da dignidade da Assembleia Geral, já que, com essa atitude, o lado americano esqueceu sua posição nas Nações Unidas, que não é a Câmara dos Representantes dos EUA.
A vice-ministra reiterou que, apesar do enorme aparato diplomático e da pressão intimidatória e falaz exercida pelo governo americano sobre vários países, o governo cubano está plenamente convencido de que a votação de amanhã será um apoio profundo e esmagador à posição da Ilha.
Será também uma vitória da razão, da justiça e da verdade. O bloqueio continua sendo o principal obstáculo ao desenvolvimento e à recuperação econômica do país, afirmou.
E detalhou que os discursos, além de exigir a cessação do bloqueio e a exclusão de Cuba da lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo, enfatizaram que Cuba é um país de paz e solidário, que oferece cooperação ao mundo e não merece padecer uma política tão injusta.
Fonte: ACN
